ATA RO – 29/09

Informes :

Chau : PPI está em votação ainda no site da intranet, prazo foi estendido até 5 de outubro.

Chau : o Mini-EREM da sul-2 teve o ECEV para representantes da CLEV. Os conteúdos foram diferentes entre a ECEV geral e a ECEV para representantes. Pode ser que tenham menos vagas e que tenham mais países com acordos. Além disso, o edital desse ano talvez seja parecido com o do ano passado. CLEV vai montar oficina assim que tiver mais informações.

PAUTAS :

  1. Pauta PDI
  2. Pauta requisito membros GT
  3. Pauta CINECAPB
  4. Pauta POST INSTAGRAM
  1. PAUTA PDI 

Postergada

  1. PAUTA REQUISITO MEMBROS DO GT

Rafael : o dever do membro do GT é frequentar 75% das ROs, porém o tempo total de 75% não foi concordado na assembleia geral. Assim, não se sabe se é 75% de dois meses ou de seis meses, por exemplo. Entende que a participação nas ROs é fundamental para o bom funcionamento do GT. Acha justo o tempo de contagem seja bimestral. 

Daniele : entende que é estranho ter sido concordado frequência de 75% sem ter delimitado o tempo total. Acha importante ser definido um tempo total. Porém, não acha justo zerar a partir de agora a frequência anterior, mas também não acha justo punir a pessoa que não cumpriu com a frequência concordada no dia de hoje e retirá-la do grupo, haja vista que não havia esse acordo do tempo total antes.

Vinicius : entende que não deve ser punitivo a falta da pessoa, retirando-a do grupo. Acha melhor ir conversar com as pessoas que não estão comparecendo para entender os motivos. Também vê que o formulário não é simplesmente para contar presença de frequência para os membros do GT, sendo algo mais amplo.

Chau : concorda com o Vinícius de não ser algo punitivo àqueles que não conseguirem cumprir com a frequência determinada. Entende que deve ter um caráter mais avaliativo.

Rafael: concorda que não seja punitivo, mas também entende que isso não pode ser ignorado. É necessário existir a conversa.

Daniele: propõe que seja conversado com as pessoas que não estão participando na reunião mensal do GT e a partir disso decidir o que fazer.

Larissa: concorda com a Daniele.

Encaminhamento : 

Membros do GT conversar na reunião do GT de sábado (03/10) acerca do tempo total de frequência 75% a fim de determinar um tempo justo para todos – APROVADO POR CONSENSO

  1. PAUTA CINECAPB

Rafael: CineCAPB vai acontecer dia 04 com o tema saúde mental. As opções de filme são Cisne Negro e Laranja Mecanica. Assim, é necessário que haja um acordo de qual filme vai ser transmitido.

Larissa: vota em cisne negro pois acredita que dá para abordar mais aspectos a serem abordados na discussão sobre saúde mental 

Daniele : seu voto é no Cisne Negro, pois entende que há mais assuntos a serem discutidos do que a psicopatia no Laranja Mecânica 

Houve uma votação no chat, em que ganhou cisne negro 

Daniele : em relação ao espaço de formação LGBTQIA+, estava sendo pensado no grupo da política nomes para expositores (Fernando, Ariadne). Sugere que outras pessoas indiquem também nomes para esse espaço. Não há data definida ainda para o espaço. Coloca quatro nomes no chat : Fernando, Ariadne, Barbara Dalcabale e Miranda Lima. 

João Chau: sugere Renan Quinalha, professor de direito da UNIFESP. Fez apresentação sobre a história do movimento LGBT

Larissa : entende que é muito amplo o tema “determinação social do processo saúde-doença dentro da população lgbtqia+” e que, dependendo do expositor, vai ser traçada uma linha específica dentro da comunidade. Acha que é interessante fazermos um recorte do tema para entender quem se encaixaria melhor.

Vinicius : É um ciclo sobre saúde e o espaço seria sobre saúde da população LGBT+, com uma visão sobre a determinação social do processo saúde-doença. Entende que já está delimitado o tema

Larissa : o nome do Miranda Lima (psiquiatra trans) foi colocado por ela e seu recorte de exposição de saúde mental é mais para a população trans. Assim, percebe que dependendo do expositor, pode haver um recorte de um grupo dentro da comunidade lgbtqia+, sendo excluídas outras categorias. 

Vinicius : não concorda que seja como proposta colocar como pauta essa discussão do espaço de formação lgbtqia+ na reunião do GT. Explica para a Amanda que na formação do GT, foi concordado que o GT faz uma reunião mensal para discutir sobre seu funcionamento e organização. Sugere que essa questão do espaço seja realizada em outro momento e não na reunião de sábado.

Larissa: acha complicado ficar postergando muitas coisas para a reunião do GT, sendo que a RO também pode decidir

Vinicius : entende que é complicado postergar tudo para reunião e também entende que pode ser feito em RO, mas vê que não há um fluxo pré-estabelecido de organização dentro da política. Assim, acha complicado estabelecer ações nas ROs sem todos os membros da política cientes desse funcionamento. Explica como foi feito o fluxo do último ciclo de espaços de formação e entende que é necessário discutir entre os membros do GT a maneira como foi feita esse último fluxo para ver o que deu certo e o que não deu.

Encaminhamento:

Será transmitido o filme Cisne Negro no CINECAPB de domingo (04/10) – APROVADO POR CONSENSO

  1. PAUTA POST INSTAGRAM 

Larissa : propõe que no post de quinta seja postado o saldo dos meses do GT até agora

Rafael : acha que não dá tempo

Daniele : afirma que, tirando a comunicação, não teve tantas demandas. Assim, acha que daria tempo de fazer esse saldo

Larissa : diz que nas internas houve a elaboração de textos explicativos sobre órgãos e comissões e também houve diálogos com os representantes discentes quando necessário. Como exemplo, os representantes discentes foram convidados para participar de uma RO temática

Encaminhamento:

Ser postado na quinta-feira (31/09) os saldos do GT da sua criação até agora no Instagram – APROVADO POR CONSENSO

Estiveram presentes:
Daniele Vieira Passos
Rafael Silva Prado
Amanda da Cruz Santos Vieira
João Victor Chau Bernardino
Larissa Ribino Parra
Vinicius Reis 

ATA RO – 22/09

Informes

ECEV – Mini-EREM Sul-2:
– Chau: Explica que haverá o mini-Erem no fim de semana e dentro dele haverá o ECEV. Informa que será o representante da Clev no ECEV e convida todos para participar

Abaixo assinado:
– Fernanda: explica o contexto do abaixo assinado e que foram 339 respostas no formulário elaborado

PPI:
– Chau: Explica o que é o PPI e que está em processo de votação. Convida os estudantes a votarem nas propostas até dia 28/09.

Reunião com a diretoria de campus e CAs:
– Vinícius: conta sobre a discussão em relação a abertura do DCE há algum tempo e que a diretoria ficou insatisfeita com a abertura prévia do local e com o funcionamento da lanchonete. 

– Chau: fala sobre a questão da limpeza do campus e quanto a falta de espaço de convivência. Houve uma fala sobre a racionalização dos recursos que foi bastante preocupante.

– Fernanda: complementa as falas anteriores e coloca as contradições colocadas pela diretoria, individualizando as questões de alimentação e aula presencial que estão sendo enfrentadas pelos estudantes

– Vinícius: acredita que a diretoria desconhece as situações do campus e que foi uma reunião desrespeitosa com os estudantes e com quem trabalha na lanchonete do DCE. 

Google Meet:
– Vinícius: Unifesp divulga remanejamento de verbas para pagar a plataforma google Meet, sendo que não há alimentação para os estudantes que retornaram, pela instituição apontar dificuldades em remanejar verbas.

– Isaac: coloca sua frustração e indignação pelas vias institucionais e o descaso da diretoria com relação aos estudantes e alimentação. Pontua a incoerência entre as pessoas aglomeradas em sala pequenas e o bandejão permanecer fechado. Acredita que as questões estudantis são colocadas como secundárias pela instituição 

– Chau: questiona de onde veio a verba, considerando o discurso da instituição de que não há verba.

– Fernanda: comenta sobre o movimento e ações da universidade que não são politicamente contrárias à conjuntura problemática. Fala do histórico da lógica privada da criação da EBSERH, na qual as universidades se colocaram favoráveis à algo problemático por ser favorável à pressão da conjuntura, sendo isso uma escolha política, e inclusive envolvendo o prejuízo aos estudantes.

– Larissa: comenta que esse gasto será feito durante um ano, e entendendo que não teremos ADEs por todo esse período, há um desperdício.

– Amanda Vieira: comenta sobre sua impressão de que alguns alunos vão se sentir contemplados por essa ação da universidade, dado que não são diretamente afetadas pela questão da alimentação, por exemplo, buscando apoio desses estudantes.

– Rafael: questiona quais instâncias o remanejamento de verba tem que passar.

– Fernanda: comenta sobre um possível caminho institucional, mas aponta que não estava presente na última reunião do COPLAD.

– Fernanda via chat em resposta ao questionamento do Rafael: o COPLAD referencia para o CONSU

Pautas

  1. Mini-Erem
  2. Espaço de acúmulo
  3. PDI (ADIADA)

I. Mini-Erem:

– Fernanda: apresenta brevemente o mini-EREM e avisa que ocorrerá a Reunião Regional da regional da qual fazemos parte, a Sul-2. Nela, o voto é por CA e devemos indicar um representante, respaldado. Além disso, há a proposta de preenchimento de um formulário para trazer panorama geral sobre assuntos dentro da local: permanência estudantil, antecipação de formatura, ensino remoto emergencial. Na RR levamos nossas dificuldades locais e trocamos com as outras locais. A ideia é discutirmos esses temas e o dep. de Relações Externas sintetizar eles para o preenchimento. Também devemos respaldar algum estudante para representar o CAPB.

– Chau: completa a Fernanda sobre os assuntos acrescentando a retorno das atividades presenciais e cenários de prática

– Fernanda: coloca que antes as RRs tinham repasses abertas. A tentativa de realizar o formulário é para direcionar as demandas e discussões que se apresentam com maior frequência. Sobre permanência estudantil, fala das questões do 5º ano da med e estudantes da Fono e enf, e sobre os encaminhamentos tirados. Sobre antecipação de formatura, soube apenas de estudantes que estavam cursando alguns blocos, não o curso regular.

– Vinícius: questiona se além de discutirmos esses pontos, iremos escolher um representante e se ela responderá o formulário.

– Chau: responde que iremos respaldar quem será o representante. E que foi proposto a síntese e o preenchimento do formulário de maneira coletiva.

– Fernanda: acredita que a pessoa que for representante do CA pode fazer o formulário individualmente. 

– Chau: questiona a pauta da RR. Acha que é mais importante primeiramente discutir as pautas para depois escolher o representante do CA.

– Fernanda: a pauta são esses 4 pontos e outros mais que surgirem, dado que os participantes podem acrescentar pautas.

– Larissa: entende que algumas pautas já estão bem discutidas nas ROs. Não entendeu sobre o ponto “cenários de prática”.

– Vinícius: concorda com a elaboração da síntese conforme as discussões prévias em RO. Levanta as problemáticas do ensino remoto e pontua a redução dos cenários de prática.

– Larissa: concorda sobre a redução dos cenários de prática e a atual não obrigatoriedade de haver aulas práticas colocada pelo MEC. Comenta que conteúdo teórico poderia ter sido diminuído ao invés de retirarem as práticas. Questiona sobre o que seria antecipação de formatura.

– Fernanda: houve uma deliberação por parte do MEC que com o cumprimento de 75% da carga horária seria possível a antecipação da formatura. acredita que na EPM não ocorreu essa deliberação. Comenta que foi uma pauta importante nas escolas médicas pagas junto à redução de mensalidades.

– Isaac: haverá a redução de uma semana nos blocos pequenos e nos blocos de 4 semanas houve redução para 2 semanas e meia (em relação ao 5º ano). Além da redução de carga horária houve redução de qualidade. 

– Fernanda: comenta sobre as grandes deficiências no ensino e sobre o discurso de valorizar apenas as atividades práticas e externas mercantilizadas ao invés de problematizar nossa graduação.

– Isaac: sugere que a pessoa que for representante pode ir coletando com colegas elementos para a síntese, sem precisar fazer tudo sozinho.

– Fernanda: sugere que continuemos as pautas e retomemos ao final

Encaminhamento:

– Discutir no grupo do GT e, caso ninguém se habilite, Daniele poderá ser a representante  

Espaço de acúmulo:

– Daniele: abre a pauta, para trazermos na RO e debatermos coletivamente os palestrantes e formatos de espaços. Isso permitiria ter contato com diferentes visões e incluir mais pessoas na construção desses espaços.

– Larissa: acredita que tirar as indicações pelo grupo da política vai contra as decisões que o GT pode tomar. Acha que as indicações deveriam ser feitas através da RO por serem uma questão muito política.

– Rafael: contemplado pela Larissa. Entende que já há um ciclo com as temáticas e que podem ser apontados convidados no GT, mas que eles seriam decididos coletivamente nas ROs. Aponta que essas ações são políticas. 

– Mariana: acrescenta a importância de passar em RO os espaços de acúmulo e coloca que foi um dos questionamentos levantados pelo formulário passado nos grupos

– Larissa: faz um crítica construtiva, entendendo que os espaços estão ficando restritos em termos de linha política. Isso torna os espaços fechados, com estudantes e militantes de alguma organização.

– Chau: concorda com alguns pontos quanto a ciência de que é algo político e que se deva levar em RO. Acredita que nenhum espaço composto apenas por estudantes está abaixo de um espaço por profissionais e que a questão está muito mais relacionada com o espaço ser para acúmulo ou para debate

– Fernanda: não é contrária a abrir isso para o GT e a RO. Houve algum encontro entre estudantes e militantes, mas a indicação para os espaços não é feita pelo motivo de ser de determinada organização.

– Larissa: indica que não é contra terem estudantes e militantes de organização participarem, mas entende que há um padrão e um certo fechamento. Aponta alguma relutância em chamar palestrantes que não sejam estudantes.

– Isaac: aponta que as indicações estão sendo discutidas no grupo da política, mas que essa questão de ser de algum movimento não é um critério. Comenta que dentro do movimento estudantil é comum termos contato com pessoas e pensarmos nelas para os espaços. Fala da autonomia do grupo de política e do GT e de ser algo emperrado burocraticamente, de visões cristalizadas e academicistas dentro dos espaços. 

– Vinícius: vê isso na DENEM também, em relação a serem levadas as mesmas visões dentro das entidades pois serem as mesmas pessoas que estão lá construindo as entidades. Sobre o espaço de saúde mental, entende que não houve resistência a palestrante, mas há linha trazida na fala. Entende que devemos pensar para além da técnica. Fala da burocratização do GT e comenta que há outras ações do GT, como na comunicação, que não estão sendo totalmente decididas em RO.

– Chau: foi contemplado em relação a fala do Vinícius. acredita que tem que haver um alinhamento no GT para haver uma linha mais coesa.

– Rafael: entende que o que foi trazido pela Larissa é de nos atentarmos para um possível padrão nas escolhas e de levarmos isso para a RO, entendendo que há uma disputa política inerente. Concorda que o objetivo comum é politizar, mas que existem algumas discordâncias. Fala sobre a comunicação e postagens do CAPB, em relação a termos uma linha crítica ou não. Comenta sobre a participação mais de uns membros e mais de outros e sobre a dificuldades de tomar decisões nesse contexto. Aponta sobre a burocratização do GT, de que houve essa discussão. Além disso, entende que se queremos uma maior politização, deve haver maior participação dos membros

– Larissa: concorda que a burocratização é chata mas coloca que houve uma discussão enorme quanto a escolha de um filme por ser uma questão política. não entende porque quanto a votação para o filme houve uma discussão enorme mas  não houve para palestrante. Comenta que não temos autonomia para colocar coisas políticas no instagram pois não fomos eleitos.

– Fernanda: entende que não houve resistência a trazermos as indicações para a RO. Aponta que não existe a opção de falarmos de algo sem ser política, que os fatos não são isolados disso. Nossas decisões estão sujeitas a conjuntura e os fatos são externalizados com uma determinada visão. Sobre o espaço de saúde mental, comenta que não vemos em muitos lugares a abordagem da determinação social do processo saúde-doença, e que devemos sair da perspectiva de perda qualitativa quando fazemos espaços com estudantes.

Questão de ordem
– Isaac sugere que a pauta possui uma questão organizativa e que seria mais adequado levá-la para uma reunião do GT.

– Mariana: foi bastante contemplada pela fala do Rafael, em relação a precisarmos discutir a participação extremamente desigual dos membros. Sobre a burocratização, entende que não é esse o problema, mas sim de planejamento. Aponta que o que foi trazido aqui veio indicado pelo formulário que passamos. Entende que é factível, assim como trazer os filmes para RO, trazer os palestrantes, e que isso demanda planejamento.

– Isaac: não há como colocar tudo ao pé da letra, pois tudo deverá ser passado em RO. Mesmo que exista planejamento, todo e qualquer encaminhamento deverá ser passado em RO.

– Rafael: concorda sobre a questão organizativa e falta de braço mas reforça que tivemos essa conversa anteriormente. A comunicação teve que assumir tarefas que não eram do departamento. Precisamos ver qual é a nossa visão política. Acredita que talvez tenhamos uma visão de que política só tenha relação com o teor partidário

– Fernanda: entende que devemos discutir sim as questões organizativas e as pontuações dentro dos departamentos, concorda com esses apontamentos trazidos. Coloca que a política é muito além da questão partidária. Não tensiona com a questão de trazermos indicações para serem debatidas na RO. Aponta que todas as questões devem ser referendadas as instâncias do CAPB, e que isso demanda uma organização da nossa parte.

Encaminhamento:

– Indicação de uma data no grupo do GT  para a reunião organizacional do GT

PDI:

PAUTA ADIADA 

Estiveram presentes:

Fernanda Souza Lopes de Camargo
Larissa Ribino Parra
Mariana Marioti Prete
João Vitor Chau Bernardino
Vinicius Moreira Reis
Amanda da Cruz Santos Vieira
Isaac Batista Costa
Rafael Silva Prado
Daniele Vieira Passos

ATA RO – 15/09

Informes

Fernanda: comenta sobre o mini Erem, evento da DENEM, que será realizado dia 25,26 e 27 de setembro e convida todos para participarem. Quanto ao abaixo assinado realizado pelos CAs sobre a ausência de políticas de alimentação, relata que houve reuniões com o institucional porém essas reuniões não foram efetivas e isso resultou na necessidade de realizar  o abaixo assinado.

Pautas 

  1. Acompanhamento das ADEs
  2. Vagas para representante discente
  3. Retorno presencial e alimentação (adicionada)

I. Acompanhamento das ADEs

João Chau (abertura da pauta): comenta sobre o acompanhamento que vem sendo realizado nas reuniões do CAPB sobre como estão acontecendo as atividades em cada turma. Complementa que foi uma iniciativa de vários CAs para entender o que está ocorrendo, de forma mais geral, com os estudantes.

Representantes da turma 88

Ana Carolina: pontua que foi realizado um formulário na turma para avaliar de maneira  mais geral como estão as ADEs e de maneira específica cada unidade curricular. Dentre as colocações do formulário, um dos pontos principais foi que os alunos sentem-se desmotivados a estudar, principalmente pela falta de aulas práticas. Algumas UCs foram elogiadas, por exemplo: IPM. Todos os alunos da 88 têm acesso à internet através de computador ou tablet. Outra dificuldade colocada é quanto a falta de consciência dos familiares quanto ao estudo domiciliar, sendo que algumas famílias não levam a sério o estudo em casa. Por fim, comenta que houve melhoras comparadas ao início das ADEs e há apenas problemas pontuais em relação a alguns professores.

Gustavo Volpon: concorda com os apontamentos da Ana Carolina e complementa sobre a dificuldade de organização de estudo. Além disso, aponta que há um professor não está disponibilizando as gravações das aulas síncronas.

Representantes da turma 87

Vivian Ivata: o segundo ano está diferente das outras turmas. Não houve problemas em gravar as aulas e é possível passar um retorno sobre eventuais problemas aos professores. Exemplifica que em parasitologia havia um prazo curto para a realização de atividades e quando essa questão foi levada ao professores houve melhora quanto a isso.

Paulo Ramos: o contato com os professores esta dinâmico e eles estão muito solícitos. O segundo ano foi o menos afetado e com resultados mais satisfatórios possíveis diante do momento vivido 

Representantes da turma 86

Alan Brito (realiza a apresentação do forms passado na turma 86):  comenta sobre as peculiaridades do terceiro ano e coloca que há matérias que dão muitos problemas enquanto outras não.  A maior dificuldade da turma é conseguir acompanhar o grande volume de matérias e o cansaço em blocos completamente síncronos. Além disso, a disciplina para estudar é outra grande dificuldade dos estudantes. Isso ocorre pelo ambiente domiciliar não ser adequado para o estudo. Foi muito colocado que há desmotivação por parte dos estudantes, mas tende a melhorar futuramente. Semiologia da mulher possui um grande número de aula e de exercícios. O bloco da cardiologia tem como problema a parte referente a vascular em que são colocadas aulas e exercícios antes do horário propriamente destinado no cronograma para isso e no horário destinado os professores esperam que os alunos tenham todas as atividades que foram previamente disponibilizadas (fora do horário) prontas. Soma-se a isso que a cardiologia não deixa de exigir presença nas aulas síncronas. Quanto a infectologia, foi no geral bem avaliada, todas as aulas são síncronas (o que é positivo e negativo). Há um secretário que grava aula e disponibiliza diretamente no classroom e o volume de exercícios é adequado. Há muitos professores que gostam de cobrar presença através de chamada, mesmo que o regulamento diga que não poderia haver computação de presença por chamada mas após a conversa com a Samira o problema foi resolvido. Alguns alunos colocaram que as aulas são muito longas e cansativas. O bloco da oftalmologia é muito bom e tem poucas coisas para se ajustarem, foi a melhor disciplina avaliada pelos estudante. A didática é boa, as aulas são assíncronas e os professores são compreensíveis. Havia momentos para que dúvidas fossem tiradas. Há alguns pontos negativos, que são: a  falta de literatura complementar para aprofundamento e alguns alunos acharam que o bloco, por ser assíncrono, deixou o estudo um pouco pesado. IPC estava sem foco, sem planejamento e os alunos se sentiram perdidos, foi  um bloco desorganizado. Os pontos negativos foram repassados para o Aécio. A psiquiatria foi mediada pela avaliação dos alunos. O aspecto positivo foi que houve boa interação com os professores que estavam abertos para comunicação e melhora de aspectos negativos. Quanto aos ao aspecto negativo, destaca-se que as aulas tinham um volume muito grandes e conteúdos densos. Esses pontos foram repassado para os professores da psiquiatria.  Vigilância em saúde foi junto com oftalmologia o bloco mais bem avaliado. A coordenadora do bloco é resolutiva e aberta ao diálogo. O único ponto negativo é que  algumas aulas que eles pecam no conteúdo. Por fim, será realizada a compilação do formulário e ele será apresentado na próxima subcomissão.

Representantes da turma 85

Vitor Gabriel: anestesiologia e oftalmologia foram, de forma geral, bem avaliadas. Foi disponibilizado documento para os estudantes colocarem críticas positivas e negativas. A avaliação do forms da 86 é muito semelhante ao  forms da 85. Houve vários problemas nos blocos que foram solucionados com o diálogo com os professores mas ainda há problemas. Foi solicitado, para as professoras Samira e Amélia, uma reunião quinzenal com os representantes de cada bloquinho. Há um problema específico quanto a DDI em todos os blocos; os professores estão cobrando para que as aulas sejam assistidas antes do horário programado no cronograma. A patologia é uma área que está desorganizada em que não são disponibilizadas aulas gravadas, só disponibilizam os slides. para solucionar o problema, haverá uma reunião com o departamento. Também há professores que insistem cobrar frequência.

Discussão aberta

Fernanda: resgata sobre a questão do formulário. A ideia partiu do Centro Acadêmico de ciências sociais, o propósito do formulário era uma avaliação das ADEs de forma mais geral, pontuando os problemas que acontecem de forma recorrente. Por exemplo: o tempo que deve ser reservado para as pessoas se dedicarem a aula, a cobrança de presença e disponibilização de internet. Há questões de âmbitos mais gerais que devem ser colocados como problemas para serem discutidos.

João Chau: as ações estão ocorrendo de maneira fragmentada e os problemas são comuns e recorrentes. É  importante se discutir não só questões materiais mas também quanto a saúde mental e o tempo de dedicação viável para o estudo que são coisas que não estão sendo seguidas. A conselheira da CCM coloca que não há problemas quanto a tempo de aula e quantidade de atividades o que é não é condizente com o que foi trazido. As questões práticas (presença, aulas gravadas, etc) estão sendo discutidas mas não ha discussões sobre o ensino em si e quanto a desmotivação. Por isso é importante ver as coisas que estão por trás disso.

Larissa Parra: questiona se a realização do formulário da turma 88 teve algum ponto positivo.

Ana Carolina: não houve ainda reunião para a apresentação dos resultados. só será visto essa questão na última semana do mês, então não há nada concreto.

Fernanda: os professores insistem em cobrar presença e isso não é levado para outras instâncias. Isso leva a um desgaste no dia a dia e as instâncias de graduação geral acham que está tudo bem. Poderia ser avaliado uma forma para instrumentalizar essas questões. Acredita que é importante a realização dos formulários e que é uma forma de diagnóstico do que já houve.

Vitor Gabriel: comenta sobre a questão levantada pela Larissa sobre os formulários. Os questionários têm uma força grande porém acredita que eles são instrumentos de mudança através de outros contextos (alteração de estruturas dentro do curso e currículo). Comenta alguns exemplos das mudanças que foram conseguidas mediante aos formulários. Para momentos pontuais não acredita que eles possuam grandes efeitos, sendo que as reuniões semanais servem mais em momentos assim. Acredita ser cedo para que sejam realizados formulários no contexto de avaliação de UCs.  

Fernanda : propõe a produção de um formulário mais geral unificado em todas as turmas. Acha que é uma forma de instrumentalizar a fala dos representantes nas instâncias da Unifesp, pois, muitas vezes, as falas dos representantes discentes são deslegitimadas. Por exemplo, tem docente que afirma que as aulas não passam de 2h nunca, sendo que é mentira em vários casos. É necessário estar no diagnóstico da Unifesp acerca das ADEs no geral. Questiona o que a 88 e a 86 acham sobre, uma vez que já fizeram questionários de acompanhamento das ADEs mais detalhados sobre. 

Paulo Ramos: concorda com a fala do Vitor. Expõe um problema que é a falta de aderência das pessoas aos formulários. Sente que cada vez é gerada uma maior aversão a formulários. Propõe um formulário mais geral nas férias (fim do primeiro semestre). Propõe uma plataforma entre os representantes discentes nas diversas instâncias onde contenha documentos de informes, por exemplo, para facilitar a comunicação entre os representantes discentes.

Vitor Gabriel: propõe a elaboração de um documento, como o Powerpoint, compartilhado entre representantes discentes para facilitar as demandas das turmas, as quais seriam mais gerais e objetivos. Não concorda com a elaboração de diagnósticos por meio de formulários, pois aponta que isso às vezes acaba prejudicando a comunicação nas reuniões.

Fernanda: entende os pontos abordados. Concorda com a ideia do Paulo da comunicação inter-instâncias. Possui dificuldade em só usar falas e não formulários, pois parece que não tem legitimidade essas falas. Entende que os formulários não serão longos (no máximo 7 questões bem gerais), que abordam questões muito problemáticas. Sustenta sua proposta. 

Paulo Ramos: concorda que manter só via fala é bastante complicado. Sugere um meio termo, por exemplo, um documento que formalize as queixas individuais sem a necessidade de passar por avaliações em todas as turmas. Questiona se existe um documento avaliativo sem a necessidade de formulário.

Larissa Parra: concorda com a relutância das pessoas com a adesão de formulários, mas não consegue ver um outro caminho. Sugere do formulário ser aplicado.

Fernanda : sugere um canal, por exemplo, uma ouvidoria, em que as pessoas possam colocar esses problemas que estão tendo. Questiona se seria melhor que um formulário.

Vitor Gabriel: gostou da ideia da Fernanda. Não entende como é nos outros campi, mas uma denúncia sobre, por exemplo, um professor que cobra presença, que vai direto para a pró-reitoria não é tão eficiente. Existem outros meios, como a coordenação do curso. Assim, acha que a forma mais eficiente é um canal aberto que seria levado para a coordenação. Reitera sobre a proposta do documento compartilhado entre os representantes de turma. Entende que contempla bem. 

Fernanda : consensua com o canal aberto, que as demandas possam ser colocadas, sem pular instâncias. Entende que existem problemas que precisam ser falados. 

Encaminhamentos : 

  • Criação de um canal contínuo de acompanhamento das ADEs por meio do centro acadêmico – APROVADO POR CONSENSO
  • Criação de um drive coletivo entre os representantes discentes das diversas  instâncias e o CAPB para facilitar a comunicação das demandas – APROVADO POR CONSENSO

II. Vaga para representante discente – gestão câmara de graduação 2020~2022  

Vinicius : abriu uma vaga para representação discente na gestão da Câmara de Graduação. Essa instância diz respeito aos cursos da Escola Paulista de Medicina, na qual possui um representante discente de cada curso e um suplente. Trata sobre assuntos acadêmicos da graduação, por exemplo, faz contato com a Pró-reitoria de graduação. Normalmente, chegam pautas já passadas na CCM. Os mandatos de representante discente duram 2 anos e são trocados a cada troca de gestão. O Vinicius entrou em maio do ano passado, não chegou a dar dois anos. 

Fernanda : tem prazo para essa indicação até dia 21/09.

*Alan e Vinicius possuem interesse na vaga.* 

Encaminhamento:

  • Indicação do Vinicius Reis e Alan Brito como representantes discentes da medicina na Câmara de Graduação – APROVADO POR CONSENSO

III. Retorno presencial e alimentação

Isaac : comenta sobre o abaixo-assinado feito pelos CA’s do campus São Paulo acerca de demandas de alimentação, pois a política de alimentação para estudantes do 5º ano da medicina e 4º ano da fonoaudiologia não está acontecendo. O abaixo-assinado começou a passar hoje. Pede que todos enviem nos grupos que estão para ter alta visibilidade. Está difícil criar uma oficina de cartazes. Propõe uma campanha das pessoas fazerem em casa os cartazes de denúncia do que está ocorrendo e, então, levarem em um dia específico todos os cartazes.

Fernanda : para dar continuidade do que o Isaac disse, é necessária uma divulgação grande sobre, principalmente, das denúncias do que está ocorrendo. A faculdade aprovou o retorno dos estudantes sem uma política de permanência estudantil. 

Isaac : propõe a divulgação do dia de intervenção (colagem de cartazes) e da divulgação do abaixo assinado nas redes sociais do CAPB. Ressalta que outras turmas voltam já em novembro e que essa questão da alimentação não vai estar solucionada sem uma articulação até lá. Propõe que o CAPB faça uma arte para ser colada no campus. 

Fernanda : concorda com a proposta do Isaac, pensando que é difícil marcar um encontro para as pessoas irem produzir os cartazes juntamente. Assim, um dia de colagem apenas é melhor, considerando a pandemia. 

Amanda : não entende que panfletos no campus vai gerar alguma adesão à causa, por conta da falta de movimento no campus.

Fernanda : explica que a ideia é publicizar esse movimento, pois já foram feitas reuniões com instâncias. Assim, é uma alternativa ao “sentar para conversar com a institucional”. A ideia é publicar essa intervenção para surtir algum efeito.

Mariana : aborda sobre postagens feitas nas redes sociais sobre o que está acontecendo e eles não surtem muito efeito, então acha válido tentar expandir as ações de mobilização. 

Forms para o abaixo assinado aqui

Encaminhamentos : 

  • Divulgação para as pessoas produzirem cartazes em casa e marcar um dia para colagem desses cartazes no campus São Paulo – APROVADO POR CONSENSO
  • Impressão de cartazes feitos pelo CAPB com apoio do sintunifesp e adunifesp – APROVADO POR CONSENSO
  • Divulgação ampla do abaixo assinado nas redes sociais do CAPB  – APROVADO POR CONSENSO

Estiveram presentes:

Larissa Parra
Daniele Vieira Passos
Rafael Prado
Mariana Prete
Carla Nascimento
Vinicius Reis
Fernanda Souza
Maria Luiza Aguiar
Isaac Costa
João Vitor Chau
Gustavo Volpon
Ana Carolina Z. Oliveira
Paulo Ramos
Vivian
Alan Brito Botelho
Vitor Gabriel
Amanda Vieira
Gustavo S. Zanin
Mateus Menezes
Natalia Ardito Schimidt
Vinicius Vergani
Rodrigo Pereira Barbosa
Giovanna Magno
Gabriel Giovane Souza Santos

ATA RO – 08/09

Informes:

– Chau : A inscrição da rede de ajuda da CLEV foi aberta. Pós-fechamento, ficou com 12 pessoas a CLEV. Já foram feitas as divisões de tarefas entre essas pessoas. O intercâmbio para o México foi cancelado. 

– Fernanda : A sul-2 que é a regional da qual a UNIFESP faz parte, está organizando o mini encontro regional dos estudantes de medicina. Por conta da pandemia, o evento presencial foi transcrito para moldes online. Isso é importante para manter contato entres as universidades que fazem parte da sul-2, além dos temas serem importantes para a formação.

Pautas :

  1. Embaixadores do COMERP
  2. Formulários sobre ROs
  3. Reunião aberta sobre permanência e estágios retomados 
  4. Acompanhamento das ADEs
  5. Informe DENEM : Mini-Erem Sul-2

I. Embaixadores do COMERP

– Larissa : uma estudante da Universidade de Presidente Prudente entrou em contato com o Vini para sermos embaixadores do COMERP (Congresso Acadêmico de Presidente Prudente), recebendo certificado por divulgar o evento nas redes sociais do centro acadêmico.

– Maria Luiza : não entendeu o objetivo do espaço e como ele é formado 

– Fernanda : fica com a mesma dúvida da Maria Luiza. Afirma que é importante sabermos como que funciona o evento para podermos divulgar e questiona se é válido recebermos certificado por apenas divulgar o evento. 

– Mariana : não entende o que significa se é a pessoa individual que divulga ou o centro acadêmico.

– Chau : fala sobre uma proposta parecida na liga que faz parte. Questiona se temos interesse em procurar mais informações sobre o evento ou se rejeitamos o convite agora. Questiona se é positivo de alguma forma. Sustenta que não vê algo positivo.

– Mariana : não achou data limite de inscrição para embaixador. Sustenta que rejeitemos, pois a comunicação está lotada com o cronograma 

– Larissa : sustenta a rejeição, pois não faz sentido divulgar algo que nem participaremos, simplesmente por conta do certificado.

Encaminhamento :

– Enviar uma mensagem de rejeição para a pessoa que encaminhou o convite de embaixadores da COMERP – APROVADO POR CONSENSO

II. Formulário ROs 

– Mariana : O formulário foi uma proposta retirada em uma reunião do GT geral como encaminhamento para entendermos sobre o esvaziamento das reuniões ordinária, tentando coletar possíveis falhas que estamos tendo na divulgação das ROs, por exemplo. Vai apresentar a tela com as respostas do formulário para discussão.

– Chau : pensa que é importante as pessoas saberem o que é uma RO, porque pareceu que as pessoas não sabem que a decisão da RO está acima da opinião de uma gestão eleita. Em relação aos dias e horários das ROs, acha que pode ser passado um formulário sobre os melhores dias e horários. Questiona sobre o pragmatismo das ROs, porque, de fato, as reuniões são longas e cansativas às vezes, mas como não tem gestão eleita, tem-se muita coisa para discutir e deliberar nesses espaços, tendo muitas pautas por semana. Acha que pré-determinar um tempo para as ROs perde um pouco do que seria uma RO.

– Fernanda : traz sua experiência de quando entrou, que achava que não tinha espaço também para falar nas reuniões. Então, acha que precisamos tomar cuidado em não deixar os assuntos muito jogados, sem saber o que as pautas significam. Afirma que não tem como uma pessoa na reunião ordinária se posicionar contra seu próprio posicionamento, pensando no posicionamento de alguém que não está na RO, pois cada um coloca o seu ponto de vista no debate, uma vez que é o espaço deliberativo. Sente dificuldade em entender o porquê as pessoas não entendem que a reunião é exatamente o espaço de colocar as opiniões, assim, caso exista uma opinião divergente, ela deveria estar na reunião para dizer. 

– Chau : o centro acadêmico está em constante disputa, assim, tem-se que apresentar os discursos políticos para entrar em discussão. Logo, as pessoas tem que participar ativamente, porque é uma democracia direta, haja vista que as reuniões ordinárias estão acima da gestão. Acha que nunca conseguimos resolver a questão da representatividade, então pensa que essa discussão deve estar sempre em pauta

– Mariana : vê um problema crônico de desinteresse. Acha complicado o discurso de não haver um espaço de fala, pois no dia da votação do EPM hall discordou da não divulgação, achou importante que fosse divulgado e nem por isso ficou acanhada de falar sobre e discordar da maioria que estava falando que não deveria ser divulgado. Assim, se a pessoa não estava na reunião para se colocar como discordante da proposta, não tem como votarmos por essa pessoa. A comunicação tentou demonstrar por meio de video interativo o que era o capb e seu espaço deliberativo e não teve adesão das pessoas. 

– Rafael : em relação ao tempo de RO, acha que pode ser estabelecido antes e ser algo flexível. Ressalta que também precisa ser uma discussão com qualidade, sem correria e também não muito longa. Entende o discurso de não se sentir a vontade de falar sobre algo na reunião.

– Fernanda : concorda com o Rafael. Entende o clima que fica da pessoa não se sentir confortável. Entende também a questão do alongamento das ROs e que isso é prejudicial. 

– Larissa : concorda com o rafael sobre a questão do tempo. Acha que poderíamos pré-determinar o teto de 1:30h, podendo se estender até 2h, porque como acaba tendo evasão, normalmente, a partir de 1:30h de reunião e as pautas são postergadas, não vê como prejuízo já divulgar com o teto estabelecido. Propõe que nas artes das reuniões ordinárias seja divulgado um teto pré-determinado. 

– Rafael : ressalta que há esvaziamento em outros espaços do centro acadêmico, além das ROs, como espaços de formação e cineCAPB. Sustenta o teto pré-estabelecido, podendo ser flexível.

– Maria Luiza : esse tema e essa conversa é muito difícil. Acha que construir um espaço contra hegemônico, como o debate e análise da raiz do problema, que é o que CA faz, é algo sempre complicado, porque não gostar de debater surge antes da entrada da pessoa na faculdade, não sendo culpa única e exclusivamente do CA. Entende que a análise do problema e ir atrás de melhorias é importante para tentar fazer as pessoas gostarem de discutir.

– Ana : contemplada com as falas do Rafael e da Maria Luiza, pois sente dificuldade de debater, haja vista que não consegue se concentrar por muito tempo em uma discussão. Concorda em promover o gosto das pessoas pela discussão, mas entende que tem muitas pessoas que já tem o pensamento inflexível e não vão frequentar as ROs, independentemente do que seja feito. Elogia a comunicação do capb e vê que isso é um ponto positivo para atrair as pessoas. Entende que o investimento tem que ser nas gerações futuras.

– Chau : entende que o problema do esvaziamento é crônico e entende que está pautado no sistema de afastar as pessoas da política e de debates. Mas também entende que ela começou em algum momento, assim deveríamos  entender a raiz disso, procurando no passado e no histórico. Propõe um espaço de resgate histórico para entender isso.

– Isaac : acha válido ter estabelecimento de teto em toda reunião, tentando deixar o espaço mais acolhedor e convidativo. Ressalta que existe um espaço de disputa ideológica. Discorre sobre parágrafos de um livro (75 anos da Escola) acerca da Unifesp e de sua ideologia discente (atlética e capb). Essa falta de interesse no capb por muitas pessoas é histórico de décadas.

– Ana : fez uma lista com todos emails dos estudantes, criando uma agenda da turma A, avisando as pessoas sobre o que vai acontecer pelo email. Propõe que isso seja feito para ROs e espaços. 

– Fernanda : ressalta sobre a questão histórica. Pensou agora sobre uma falha no formulário, que seria perguntar em que espaço e qual ação fez a pessoa se sentir desmotivada, para conseguirmos traçar uma estratégia. Um ponto marcante foi das ADEs porque alguns devem ter confundido a opinião pessoal das pessoas que foram contra as ADEs com um posicionamento do capb. As pessoas confundem o posicionamento de quem frequenta os espaços do capb com o posicionamento da entidade em si. 

Encaminhamentos:

– Sinalização em relação ao teto das ROs nas artes de divulgação, colocando o tempo de uma hora e meia, podendo se estender em duas horas. – APROVADO POR CONSENSO

– Realizar um debate aberto sobre o resgate histórico da construção do CAPB para entender o problema do esvaziamento e depois o GT realizar uma reunião interna para traçar estratégias – APROVADO POR CONSENSO

– Organizar um calendário que possa ficar vinculado aos emails de estudantes que preencherem um formulário de adesão ao calendário do CAPB – APROVADO POR CONSENSO

III. Questões acadêmicas (acompanhamento das ADEs e retorno presencial dos estágios sem política de alimentação)

Fernanda fez questão de ordem e sugeriu aglutinação das pautas “acompanhamento das ADEs” e “retorno presencial dos estágios sem política de alimentação” para uma mesma pauta com o título “questões acadêmicas” devido ao fato de termos atingido o teto proposto inicialmente, mas não termos debatido questões que possuem prazo restritos para darmos resposta.

– Fernanda: abre a pauta colocando que no grupo do Conselho Representativo do Diretório Central dos Estudantes, um estudante de guarulhos postou um formulário de balanço das ADEs que o campus Guarulhos fez para avaliar esse primeiro semestre de ADEs, já que não houve iniciativa institucional sobre, a fim de instrumentalizar os debates nas instâncias sobre a implementação das ADEs na Unifesp. Ele colocou como proposta que outras entidades em outros campi fizessem também a fim de garantir um balanço mais amplo sobre o andamento das atividades. Foi colocado um modelo para que, possivelmente, pudéssemos cruzar respostas entre os campi numa análise mais global para a discussão do segundo semestre. Pontuou que era importante avaliarmos essa questão enquanto CAPB. Sobre as turmas do campus São Paulo que retomaram presencialmente seus estágios, coloquei que houve a reunião aberta no domingo com a pauta “permanência estudantil e retorno presencial” e na reunião alguns encaminhamentos foram tirados e delegados para serem organizados pelos CAs. São eles, construção de um abaixo assinado e elaboração de faixas e cartazes para serem pendurados no campus como denúncia da situação e exigência de alimentação. Para a elaboração dos cartazes seriam necessários materiais, então propus disso ser financiado pelo CAPB. Pontuou que é importante retomarmos essa pauta na próxima RO porque já estávamos quase chegando ao teto proposto que já era uma extensão do primeiro teto previsto, a saber 20h.

– Mariana: questionou sobre a disponibilidade de caixa do CAPB para a realização das ações e perguntou sobre a questão dos prazos que teríamos para encaminhar essas coisas.

– Maria: Fez um repasse sobre o financeiro. Comentou que existe uma tranquilidade em termos de finanças pois temos um caixa de R$30.000 atualmente que viabiliza que deliberemos enquanto Reunião Ordinária sobre tal. Na assembleia delimitou-se que o GT não exerceria o controle sobre o financeiro permanecendo o dinheiro com a antiga coordenação de finanças do CAPB até que haja gestão no CAPB.

– Fernanda: pontuou que há urgência para o encaminhamento da compra de materiais já que a pauta de alimentação é de caráter emergencial.

– João: colocou que, sobre o formulário das ADEs, o prazo não é tão restrito como seria para um curso semestral que já discutirá 2 semestre em breve e propõe que discutamos, na próxima RO, sobre como encaminhar em conjunto com os representantes de turma que poderiam ser diretamente convidados pelo GT por meio do departamento de relações internas.

– Maria (no chat): sugeriu R$100 e depois R$50.

– Isaac (no chat): sugeriu valor em aberto a ser trazido balanço do gasto após na próxima RO.

Encaminhamentos:

– Discutir a elaboração de um formulário para as turmas de medicina na próxima RO em que o departamento de internas convide os representantes de turma para discutir sobre a viabilidade da aplicação deste para as turmas. – APROVADO POR CONSENSO

– Disponibilização de valor para a compra de materiais para a elaboração dos cartazes de denúncia da situação dos estudantes que retomaram estágios presenciais e estão sem alimentação, conforme deliberou-se execução durante a reunião aberta com os estudantes no domingo (06/09/2020). – APROVADO POR CONSENSO

Estiveram presentes:

Larissa Parra
Fernanda Souza
João Vitor Chau
Mariana Prete
Ana Carolina Z Oliveira
Carla do Nascimento
Isaac Costa
Maria Luiza de Andrade
Rafael Prado
Daniele Vieira

Ata RO – 01/09

Pautas:

1. Manifesto contra Weintraub

2. Manifesto da campanha de articulação intercampi contra o ensino remoto

3. Cinecapb 

4. Retorno presencial do quinto ano

5. Proposta embaixadores do COMEPP – adiada

6. Forms sobre ROs – adiada

7. diCAPB – adiada

8. Participação do GT – adiada

I. MANIFESTO CONTRA WEINTRAUB

– Fernanda: Apresenta a campanha que está sendo lançada pelo MUP, explica o que é o MUP e que existe o MUPUnifesp. Essa campanha busca a exoneração do Weintraub, que ainda consta no quadro de docentes da Unifesp. O motivo dessa necessidade de exoneração diz respeito ao ideal do desmonte neoliberal da universidade, da invenção de fake news em torno da universidade pública (balbúrdia, improdutividade, consumo de drogas, etc) que é representada e fortalecida pelo ex-ministro. Existe uma sindicância aberta em respeito ao uso do nome da Unifesp e do seu cargo para se promover em ocasião de projetos pessoais dele. A ideia é apoiar ou não o manifesto enquanto CAPB. 

– Larissa: Concorda com o manifesto, devido ao discurso sempre proferido pelo ministro em relação à deslegitimação da universidade.

– Mariana: também concorda com o manifesto, pergunta como exatamente poderia ser viabilizada essa exoneração.  

– Fernanda: (Resposta à Mariana) a universidade, politicamente, poderia reabrir a sindicância, para que haja uma continuidade do processo de possível exoneração. A ideia primordial é pedir um posicionamento da universidade. Esse movimento não veio só do MUP, também foi demanda de um grupo de docentes do campus Osasco. 

– Larissa: Pergunta para Fernanda se o Weintraub continua recebendo salário de docente mesmo enquanto ocupava o cargo de ministro, e agora no Banco Mundial.

– Fernanda: responde que imagina que sim, mas não pode afirmar. Pretende conferir e trazer para a próxima RO 

– Larissa: pergunta qual seria a proposta em relação a essa pauta, já que não houve mais inscrições

– Chau: Pergunta como deveria ser feita a articulação do CAPB em relação à campanha

– Fernanda: Apresenta como proposta, inicialmente, fazer a divulgação da campanha nas redes do CAPB e integrá-la nas etapas que ainda vão acontecer (ex. participar de movimentos como foi feito no caso da divulgação das fotos com a placa “fora weintraub da unifesp”), a partir da disponibilidade dos estudantes. Essa segunda parte é futura. O importante, em primeiro lugar, seria a divulgação. Aponta que a assinatura é pessoal e não por entidade. 

Encaminhamento:

– Fazer divulgação do manifesto contra Weintraub (dpto comunicação) – APROVADO POR CONSENSO.

II. MANIFESTO DA CAMPANHA DE ARTICULAÇÃO INTERCAMPI CONTRA O ENSINO REMOTO

clique aqui para acessar o documento do manifesto.

– Chau: Apresentação da pauta – aponta que o manifesto surgiu depois de um CR-DCE, que criou uma comissão de articulação intercampi para tratar dos assuntos do EAD. Essa campanha abarca a precarização do nosso ensino, o comprometimento da saúde mental dos estudantes etc. O documento (manifesto) traz como base essas ideias e abre a possibilidade da assinatura dos CAs.

– Chau: Acha importante discutir, para além da assinatura do documento, a reflexão sobre a relação do que está escrito no manifesto com o que estamos experienciando na nossa vida acadêmica e pessoal em relação ao ensino remoto no momento atual.

– Mariana: Faz a leitura do documento do manifesto.

– Fernanda: Considera que o quórum baixo deve ser levado em consideração para a impossibilidade de se votar a assinatura ou não, e que o mais importante é a discussão dos pontos colocados no documento. Acrescenta questão relativa ao plano de desenvolvimento institucional (PDI), que está com vencimento para esse mês, de forma que a elaboração do novo PDI está em processo. Aponta que no PDI já existem fatores concretos que apontam para uma intenção de manutenção do ensino remoto nas universidades para além da situação de pandemia. 

– Mariana: Aponta que concorda com todos os pontos trazidos pelo documento e que se sente contemplada por ele. Comenta que se a assinatura fosse por pessoa física já teria assinado, mas que, pelo esvaziamento recorrente das ROs, não enxerga uma perspectiva de discussão com toda a medicina sobre esse assunto, sobre os pontos trazidos e sobre uma possível assinatura. 

– Chau: Propõe pensarmos em novas formas de como trazer esses tópicos para a discussão. Aponta que trouxemos alguns tópicos relacionados para discussão nos espaços de formação, nos posts do instagram do CAPB (ex. mercantilização da educação, tripé universitário etc). Retoma também a questão do PDI como motivo primordial para a discussão, já que esse debate não ficará restrito à situação da pandemia

– Larissa: Aponta que tem experiências negativas em relação as ADEs, e tem experienciado uma mecanização do seu processo de aprendizado. Concorda com os pontos levantados pelo documento em relação aos prejuízos do ensino remoto para os estudantes. Declara-se contra o modo como é implementado o ensino remoto, mas também concorda que a decisão da assinatura precisa de um quórum maior, já que o tema é muito polarizante e conflitante entre os estudantes. Precisaríamos, para deliberar, ter presença de pessoas com opiniões divergentes das que já foram apresentadas pelos presentes na reunião e pelo próprio manifesto.

– Amanda: Pergunta se seria possível convocar uma RE tendo essa como pauta única para tentar chamar mais pessoas. Na ocasião das primeiras reuniões, antes da implantação oficial do ensino remoto, aponta que era contra as ADEs. Na situação atual, em sua realidade, ressalta que tem tido experiências positivas, que têm conseguido lidar bem com os conteúdos, apesar da sobrecarga. Aponta que não assinaria o manifesto, que acredita num meio termo em relação ao que é apontado no documento e sua experiência particular. 

– Fernanda: Sente que, na época da aprovação do ensino remoto na Unifesp, não foi possível dissecar os pontos relativos às ADEs. Ressalta de novo que a abertura das universidades ao ensino à distância não é algo apenas relativo à pandemia atual. Aponta que a carta coloca a questão da perda do tripé universitário, e colocação da universidade com uma concepção puramente técnica, que visa somente a entrega de um diploma. Aponta a problemática de se assumir uma sensação de normalidade por meio das ADEs, impossibilitando a atenção aos estudantes que não têm formas de acompanhar o ensino remoto. Aponta a contrariedade da ação do MEC em distribuir chips para os estudantes acompanharem as ADEs, em correlação ao desfinanciamento da permanência estudantil na falta que observados de coisas básicas como alimentação e moradia estudantil. 

– Chau: Aponta que mesmo se as ADEs tivessem seguindo a portaria da PROGRAD, não ultrapassando certo limite de horas diárias e buscando ao máximo possível preservar a saúde mental dos estudantes, ainda assim não seria aceitável, pois o intuito da universidade não é só fornecer diploma, mas sim cumprir a promoção do tripé universitário. 

– Larissa: Aponta a reflexão do Chau como positiva, afirma que não havia pensado nisso antes. Concorda, mas afirma que mesmo que se tudo estivesse regularizado, não seria um prejuízo tão grande aos estudantes, mas ainda prejudicaria as pessoas que precisam, por questões de permanência, terminar a graduação em 6 anos. Aponta que o conceito ideal de universidade não é condizente com a sociedade que vivemos.

– Chau: Pensa que o projeto de universidade atual não serve para os propósitos que deveria servir. Não é, de fato, algo realista nem viável no modelo de sociedade em que vivemos. Porém, nunca será, se não trouxermos a reflexão para dentro dos espaços. Não devemos ter medo das coisas que parecem utópicas, pois elas podem ser alcançadas se houver organização. Aponta uma mentalidade mercantil e tecnicista enraizada na mente das pessoas quando se pensa na ideia de se precisar, necessariamente, se formar no mínimo de tempo possível.

– Fernanda: Reitera que essa necessidade de se formar no tempo mínimo possível é sustentada pela pouca permanência estudantil que existe para respaldar os estudantes, que não está restrita ao momento atual. Aponta que o caráter elitista da universidade se inicia no vestibular e continua por todo o ciclo (ex: a volta do quinto ano que ocorreu sem levar em conta as medidas de permanência – alimentação, transporte etc). Aponta a necessidade de se pensar uma universidade alternativa a essa, olhar para a realidade e entender o quanto ela é absurda. 

– Larissa: Concorda com a luta, mesmo sendo por razões utópicas. Esclarece que quando apontou o meio termo, pensa nas pessoas que não tem esse pensamento de luta como ideologia. Acredita que a opinião das pessoas em querer terminar o curso rápido deve ser considerada, mesmo quando elas não dependem de medidas de permanência. Aponta que não sabia da inclusão da questão do ensino remoto no PDI, e que a elaboração de posicionamentos apoiando as ADEs seria prejudicial a nós mesmos, porque endossaria a inclusão do ensino remoto como “novo normal”.

– Chau: Proposta sobre o manifesto: já que houve a discussão do teor do texto como um todo, podemos fragmentar alguns tópicos do manifesto e trazer para as próximas ROs, para conseguirmos discutir mais profundamente os pontos dele. Aponta a possibilidade de chamar uma reunião tendo essa como pauta única. 

Encaminhamento:

– Trazer como pautas das próximas ROs, fragmentos do manifesto para serem discutidos mais profundamente / chamar uma roda de conversa tendo como pauta única a questão do ensino remoto e os pontos trazidos no manifesto – APROVADO POR CONSENSO

III. RETORNO PRESENCIAL DO QUINTO ANO E ALIMENTAÇÃO

– Fernanda : Fez a proposta de chamarmos uma reunião aberta com estudantes do campus São Paulo para os Centros Acadêmicos de São Paulo, a fim de que discutiremos as problemáticas de não terem sido dadas alternativas por parte da universidade em relação a alimentação dos estudantes que voltaram e pr pensarmos ações coletivas frente a isso. Não houve, porém, grande engajamento por parte das gestões dos CAs com relação a proposta. Acabou ficando muito próxima a data que havíamos proposto, a saber domingo (30/08). Sugeri então domingo (06/09) e conversei com o Isaac e com o Chau para, nesse meio tempo, visando massificar essa reunião, publicizarmos a questão com post nas redes.

– Larissa: Colocou que as postagens podem se iniciar na quinta, pois, para quarta, já existem postagens pendentes no planejamento da comunicação. Daí o departamento de comunicação pensou:

* Post na quinta-feira sobre o que está acontecendo; vamos abordar os dados dos formulários passados pelos CAs, sobre alimentação, transporte e as contradições do retorno presencial e permanência estudantil
* Post na sexta-feira sobre o relato dos alunos
* Stories de divulgação da reunião de domingo + divulgação mais difusa nos grupos, assim que estiver definida a data

– Chau: colocou sobre a necessidade de confirmação dos CAs ainda sobre a reunião acontecer de fato no próximo domingo. Mas que podemos fazer a divulgação sobre a situação como proposto apesar da reunião marcada para o domingo. Apontou que o Isaac colocou algumas contribuições para o formato do post. 

Encaminhamentos:

– Post na quinta-feira sobre o que está acontecendo: abordando os dados dos formulários passados pelos CAs, sobre alimentação, transporte e as contradições do retorno presencial e permanência estudantil;

– Post na sexta-feira sobre o relato dos alunos que retomaram sem alimentação;

– Stories de divulgação da reunião de domingo (no caso de ser confirmada) ;

– Divulgação mais difusa nos grupos, assim que estiver definida a data da reunião aberta com os estudantes.

(APROVADO POR CONSENSO)

IV. CineCAPB

– Larissa: abriu a pauta colocando que precisávamos escolher o próximo filme a ser debatido no próximo CineCAPB.

– Fernanda: Colocou no chat da escolha ser feita por meio de sorteio no departamento de comunicação pois estávamos com baixo quórum e extrapolamos bastante o teto estabelecido inicialmente para a reunião.

Encaminhamento:

– O filme que a ser assistido e debatido no próximo CineCAPB será tirado por sorteio pelo departamento de comunicação. (APROVADO POR CONSENSO)

Estiveram presentes:

Mariana Prete
Larissa Parra
Fernanda Camargo
Isaac Costa
Vinicius Reis
João Vitor Chau
Amanda Vieira
Rafael Prado
Maria Luiza Aguiar

Ata RO – 18/08

Informes

Vinicius : reunião da comissão de acompanhamento de graduação. A unifesp vai planejar o segundo semestre letivo, que começa em meados de novembro para os cursos semestrais. No planejamento do primeiro semestre, os cursos semestrais colocaram as UCs práticas para o segundo semestre; já para os cursos anuais, isso não foi possível. Assim, os cursos anuais teriam que se resolver internamente. Na reunião, foi apontado que os cursos semestrais ainda não iam conseguir realizar as UCs práticas presenciais, mas a Unifesp entende que é necessário ter algo mínimo presencialmente. Vai ser lançado diretrizes mínimas para a volta presencial. No CG de 19/08, o tema vai ser o segundo semestre.

Pautas:

1. Comissão de transporte 

2. CineCAPB

3. Formulário de adesão ao GT

4. Leitura da carta dos CAs

5. Trancamento sem perda de vínculo

6. Manifesto contra Weintraub

7. Manifesto contra o Ensino Remoto

8. Proposta embaixadores do COMEPP

I. Comissão do transporte 

– Larissa : é necessário decidir um representante discente para a comissão do transporte

– Chau : proposta de indicar alguém provisoriamente 

– Larissa : gostaria de ser indicada provisoriamente, mas tem medo de ficar definitivamente

– Fernanda : possui o mesmo medo de alguém ser provisório e tornar-se definitivo. Fez o informe da comissão do transporte na reunião dos CAs, mas não sabe se foi muito clara. Proposta de ver se existem representantes de outros cursos já indicados na comissão.

– Chau : proposta de tempo máximo de duas reuniões para a provisão. Questiona se é necessário ser alguém mais experiente ou se isso não importa muito

– Fernanda : diz que a Carol (última representante) pode ajudar a Larissa, caso ela tenha algum problema em ser a representante por falta de experiência. Além disso, pessoas do GT poderiam ajudar a Larissa também 

Encaminhamento :

– Indicar Larissa Parra provisoriamente por no máximo 2 meses como representante discente para a comissão do transporte – APROVADO POR CONSENSO

II. CineCAPB 

-Rafael : existe CineCAPB marcado para domingo já. Questiona se é melhor manter ou não. Se manter, deve-se haver a escolha do filme hoje na RO.

– Mariana : coloca como proposta mudar o dia do CineCAPB  para domingo da semana que vem

– Fernanda : concorda com o adiamento do CineCAPB. Como não conseguiu participar do debate pós-filme, questiona quantas pessoas foram, quantas debateram.

– Mariana : tinha um total de mais ou menos 18 pessoas. Fala que tinha algumas pessoas do GT do CAPB e umas pessoas de fora do GT entraram, mas depois saíram. No fim, apenas duas pessoas de fora do GT participaram do debate. Então, houve uma adesão no começo, mas ao final do filme já havia se esvaziado. Informa que o debate foi legal e construtivo. O filme proporcionou muitas questões que o departamento de comunicação foi atrás para entender e depois poder postar nas redes sociais 

– Chau : pergunta qual a temática 

– Daniele : informa que a temática é saúde 

Encaminhamento :

– Fazer o CineCAPB no dia 30/08 – APROVADO POR CONSENSO

III. Formulário de adesão ao GT

– Rafael : gostaria de passar o formulário do GT novamente. Acha interessante frisar a questão de GT aberto, convidando as pessoas por meio de um texto.

– Mariana : concorda com a proposta de passar de novo, pois está bem trabalhoso o departamento de comunicação. Não consegue pensar na realização de um texto convidativo, pois há pouca adesão e interesse das pessoas nas postagens do CAPB. Questiona se alguém tem alguma ideia para convidar

– Chau : existem as pessoas que participam e frequentam do CAPB por conta de pontos da CLEV. Então, propõe que as pessoas que participem do GT ganhem certificado e isso atrairia as pessoas. 

– Daniele : é interessante, porque atrai bastante gente. Porém, as pessoas vão estar pensando apenas no certificado e não para frequentar de fato.

– Rafael : informa que na sua sala ninguém se interessa pelas postagens do CAPB também, então não sabe como convidar as pessoas. Entende a questão do certificado de atrair as pessoas, mas as pessoas acabam entrando só por isso. Acha que a proposta é boa, mas pode não atrair pessoas que querem realmente construir o capb.

– Larissa : informa que é um direito ganharmos certificado, mas que não pode ser usado o certificado para atrair as pessoas. Todo mundo que está no GT nunca tinha pensado no certificado até nessa RO, então isso não deveria ser um modo de atrair, pois as pessoas não entrariam para construir

– Chau : relata sobre a CLEV ter RA e que usam o certificado para atrair as pessoas, mas tem uma lista de ações para serem cumpridas por quem faz parte

– Fernanda : concorda com a maioria das falas. Questiona se não seria apenas um inchaço atrair por essa razão de certificado. Relata sobre o departamento de comunicação estar muito bom na divulgação. Propõe analisar o preconceito das pessoas com o CAPB

– Mariana : questiona que o encaminhamento não é por conta da pandemia. Vê que a questão do esvaziamento não é por conta apenas de alguma desavença passada, pois quando houve a questão das ADEs houve ampla adesão, então pensa que talvez o esvaziamento é por conta de falta de interesse

– Chau : questiona sobre o relatório das atividades do GT para usar como propaganda de atração e também é necessário porque foi encaminhamento da assembleia. 

– Fernanda : acha que uma análise diagnóstica vai ser difícil de ser iniciada, pois há muitos pontos a serem analisados, como a realidade política, a realidade da EPM. Demonstra que a crítica à EPM é algo desconfortável para as pessoas, pois gostam de pensar que a faculdade em que estão é perfeita. Demonstra a necessidade de espaco de formação sobre a formação ideológica dos estudantes de medicina na UNIFESP e também um sobre o trabalho de base.

– Maria Luiza : pelas vivências na Denem, entende que o curso de medicina utiliza o CA como secretaria, com demandas pontuais, sem interesse de fortalecer um pensamento e um movimento. Sente que não é algo apenas da unifesp. Entende que a ideologia que a escola prega é muito delicada e complicada, então tem que ser uma construção muito cuidadosa. 

– Rafa : percebe que no começo do ano, as pessoas usaram o CAPB como secretaria. Entende que o pensamento das pessoas estão muito ligados ao colégio, em que havia de fato uma secretaria em que você ia reclamar se algo acontecesse. Concorda que tem que ser uma construção cuidadosa

– Maria Luiza : entende que o trabalho do GT está muito bom e não é que as pessoas não aderem por causa da gestão e a construção do espaço, uma vez que está acontecendo espaços, CineCAPB, ROs e comunicação eficiente. Não entende porque as pessoas não aderem, por isso acha tão complexo

– Fernanda : acha importante o ponto trazido por Rafael, se o problema não reside na base também, no modo de abordagem daqueles que frequentam. Entende que por muito tempo parte do problema era a abordagem e agora para saber qual mudança deve ser feita é necessário uma análise mais profunda da situação, como as ideologias que são passadas implicitamente durante a graduação. 

– Rafael : entende que existem variados contextos externa e internamente à faculdade. Coloca que devemos estar sempre atento com a nossa abordagem e nossas mudanças em prol de uma melhoria. Não entende o que poderia ser mudado, mas acha que há ainda algo a se fazer.

Encaminhamentos

– Divulgar novamente o formulário de entrada no GT nas redes sociais com um texto convidativo – APROVADO POR CONSENSO 

– Realizar um espaço de formação sobre trabalho de base – APROVADO POR CONSENSO

IV. Leitura da carta dos CAs

– Chau fez um repasse da reunião dos CAs de São Paulo na qual tiramos de elaborar um documento em conjunto fazendo análise dos dados dos formulários elaborados pelos CAs dos cursos que retomaram atividades presenciais, apontando para a necessidade das medidas de permanência estudantil. O 5º ano da medicina e o 4 ano da fono já retomaram nesta segunda-feira.

– Chau fez a leitura da carta elaborada pelos CAs que solicitaram uma resposta institucional acerca da alimentação para os estudantes que retomaram as atividades presencialmente. 

– Fernanda comentou que, na reunião, o CAAB colocou que está enfrentando os mesmos problemas que a gente em que estudantes que não tem tanta necessidade de políticas de permanência, muitas vezes tomam mais a frente para se colocar e acabam causando uma retração do centro acadêmico. Nesse cenário, estudantes que dependem dessas políticas se intimidam e não se colocam. O formulário nos deu uma boa base em relação a demanda mais ainda é limitado no sentido de conseguir envolver de fato os estudantes para reivindicarmos essa pauta.

– Chau fez um convite para a galera comparecer na reunião até para termos um panorama de como são esses espaços institucionais.

– Fernanda perguntou o que o pessoal presente achava de chamarmos uma reunião aberta com a pauta “retomada presencial de atividades” para ver se conseguirmos acessar a base social que garanta maior margem para reivindicarmos as demandas.

– Mari coloca preocupação de que as pessoas não iriam. O primeiro ano não tem previsão de retorno para esse ano, então, por isso, acha que não iriam. Questionou se existe possibilidade para o primeiro ano de retomarem ainda esse ano mesmo quando a coordenação colocou isso como inviável.

– Fernanda colocou que para os outros anos o retorno está previsto para esse ano ainda. E fez a proposta de rediscutirmos a pauta na próxima reunião avaliando se a reunião teria adesão de fato e se seria o melhor encaminhamento de fato para maior coletivização da pauta.

V. Trancamento sem perda de vínculo

– Chau abre a pauta apontando que estudantes que são assistidos pelas bolsas PAPE precisariam manter o vínculo por meio de 2 UCs. Alguns estudantes estavam pautando trancamento sem perda de vínculo no CR DCE também, para que, mesmo trancando, mantém-se o vínculo e permite o recebimento do PAPE por esses estudantes. Essa discussão será retomada no próximo CR DCE.

– Fernanda coloca que para cursos anuais isso é ainda mais restrito visto que a condição de matricular-se em uma UC apenas não é possível já que nossa vinculação é obtida somente com a matrícula em todas as UCs estabelecidas para os anos. Coloquei que é importante levarmos para o CR DCE esse fato para que possamos pensar em alternativas e mobilizações frente a isso que se expressa dessa forma somente para cursos anuais que possuem sua grade curricular fechada. A única alternativa apontada para os estudantes que não conseguiriam acompanhar as ADEs era o trancamento. Esse trancamento, porém, acarreta em perda de vínculo pelos estudantes do PAPE. Lembrando que para muitos estudantes esse auxílio é essencial para a renda familiar.

Encaminhamento:

– Levar para o próximo CR DCE a necessidade de pautarmos a inviabilidade, para os cursos anuais, da manutenção de matrícula em apenas uma UC (condição para manter o recebimento do auxílio PAPE). O que inviabiliza que estudantes do PAPE optem por manter uma só UC e continuem recebendo o auxílio pois a matrícula é feita em todas as UCs previstas para o ano para os curso anuais. APROVADO POR CONSENSO

Como estávamos com o quórum baixo e próxios a atingir o teto de 20h30 proposto, deliberamos por debater as outras pautas na próxima Reunião Ordinária. São elas:

  • Manifesto contra Weintraub;
  • Manifesto contra o Ensino Remoto; 
  • Proposta embaixadores do COMEPP.

Estiveram presentes:

João Vitor Chau Bernardino
Rafael Silva Prado
Daniele Vieira Passos
Fernanda Souza Lopes de Camargo
Larissa Ribino Parra
Mariana Marioti Prete
Maria Luíza de Andrade Aguiar
Vinícius Moreira Reis
Mariana Araújo Botelho de Sousa

Ata RO – 11/08

Informes:

Reunião do CR-DCE (08/08)

– Chau: Foi realizada reunião do CR-DCE no dia 08/08, Chau e Fernanda compareceram representando o CAPB – como aprovado em última RO -. Houve amplo debate acerca da permanência estudantil, principalmente em relação ao trancamento da matrícula sem perda de vínculo. Foram apresentadas as Brigadas de solidariedade do MUP UNIFESP e do DCE

– Fernanda: Contextualiza que para que estudantes continuem recebendo PAPE, precisa estar cursando 2 UCs. Para os estudantes que não teriam condições de acompanhar as ADEs, foi disponibilizado apenas o trancamento da matrícula, que resulta na perda do recebimento do auxílio PAPE. Foi trazido na reunião que o auxílio tem importância fundamental para estudantes e familiares que tiveram a renda comprometida. Houve a articulação para levar a demanda para uma reunião com a PRAE, tendo sido essa pauta levantada principalmente por estudantes da Baixada Santista.

Reunião com a PRAE (10/08)

– Chau: Reunião teve a presença de Anderson e Lígia da PRAE. Foi apresentado pelos estudantes a situação de vulnerabilidade na qual se encontram estudantes mães, estudantes negros e pontuado que outras universidade tem feito trancamento sem perda de vínculo. Anderson trouxe informações administrativas de que a PRAE repassa ao MEC comprovação individual de cada estudante que realiza atividades na universidade, havendo uma impossibilidade de manter o estudante sem comprovação de suas atividades. Houve informe sobre auxílio PBP, que será extinto e a demanda tem sido direcionada ao PAPE. Foi pontuado também que alunos ainda estão entregando documentos ao PAPE. Docente presente na reunião pontuou que trancamento deveria ser individualizado, analisando as motivações de cada estudante. Decisão acerca do trancamento envolve também a PROGRAD, não havendo a possibilidade de encaminhar nenhuma mudança sem aprovação dessa pró-reitoria.

Pautas:

  1. Trancamento da matrícula sem perda de auxílios estudantis
  2. CAPBsaúde
  3. CAPBdebate
  4. CR-DCE
  5. Manifesto do MUP
  6. Manifesto da campanha de articulação intercampi
  • Solicitada adição dos item “Divulgação do Webhall EPM” e “Cortes das bolsas
    PIBIC” na pauta –

Trancamento sem perda de vínculo


– Chau (ABERTURA DA PAUTA): Demanda tem sido trazida pelos estudantes, para que o trancamento não resulte em perda de vínculo e consequente perda dos auxílios. Pauta foi apresentada pelo CAPED na Comissão de Articulação intercampi, inicialmente pela diminuição do mínimo de UCs. Existe um mínimo de 1 UC em curso para não perder o vínculo, porém para o recebimento do PAPE é necessário manter 3 UCs em curso. Para além das informações trazidas no informe, contextualiza que o trancamento durante apandemia não conta no tempo previsto para o término do curso (trancamento especial). Nos cursos anuais, isso tem sido apresentado como uma possibilidade de que o aluno não realize uma matéria no momento, porém reponha o conteúdo antes que termine o ano letivo.

– Fernanda: Nas diretrizes da PROGRAD para cursos anuais, o trancamento tem especificidades. Pontua como, dessa forma, o currículo é colocado como mera formalidade. Está havendo grande prejuízo na pandemia e se um estudante quer trancar o curso por conta do prejuízo na formação, há um movimento de tentar levar até a última possibilidade para que o estudante cumpra o curso no período.

– Chau: Acrescenta que PROGRAD deu vários elementos para justificar que ADEs poderiam acontecer, com auxílio internet, empréstimo de aparelhos, além dos dispositivos que flexibilizam esse cumprimento das atividades, de forma que o ano letivo não seja perdido.

– Maísa: Questiona se houve proposta de encaminhamento no CR-DCE em relação a essa pauta.

– Chau: Elucida que foi encaminhada a articulação dos estudantes para a reunião com a PRAE.

– Fernanda: Acrescenta que foi proposta a realização de um seminário sobre permanência estudantil. Propõe rediscutirmos a pauta na próxima RO.


Encaminhamentos:

– Rediscutir a pauta em próxima reunião ordinária, após a divulgação da ata do CR-DCE – APROVADO POR CONSENSO

CAPBsaúde

– Rafael (ABERTURA DA PAUTA): Apresenta proposta de que sejam compartilhadas publicações do perfil Coronavírus Explicado quinzenalmente, para que os posts de saúde não aconteçam apenas em momentos esporádicos

– Daniele: Apresenta que a proposta é compartilhar posts desse perfil, intercaladas com posts de saúde com temáticas mais negligenciadas em relação à saúde, como reforma psiquiátrica. Sugere realizar forms para colher assuntos pelos quais os estudantes se interessam, mas que não têm sido abordados na graduação. Acrescenta que compartilham sempre dando visibilidade a quem realizou o projeto.


Encaminhamentos:

– Compartilhar quinzenalmente um post do perfil Coronavírus explicado, intercalando com posts de temáticas negligenciadas em relação à saúde – APROVADO POR CONSENSO


CAPB Debate

– Daniele (ABERTURA DA PAUTA): Apresenta proposta de divulgação de um filme para ser assistido em conjunto, com posterior discussão sobre o filme. Proposta abrangeria mais que a indicação apenas do filme no diCAPB, possibilitando também as reflexões trazidas por ele.

– Larissa: Acrescenta que a proposta é de um espaço cultural que possa debater assuntos diferentes dos espaços de formação, manter uma atividade cultural com posterior debate. Apresenta também a proposta de postar após o espaço as reflexões que surgiram ao longo do debate

– Daniele: Sugere utilização do aplicativo Rave, que é de streaming coletivo, podendo ser adquirido o filme e exibido nesse formato

– Maísa: Coloca que fizeram espaço semelhante na DENEM. Pontua prós e contras dos aplicativos que foram utilizados e problemas técnicos que apareceram.

– Daniele: Explica que na proposta, o primeiro filme seria escolhido a partir das indicações do diCAPB com temática LGBT, seguido por um filme escolhido dentre as indicações com temática saúde.

Encaminhamentos:

– Realizar CineCAPB para assistir um filme em streaming coletivo, a partir de uma indicação do diCAPB (temática LGBT seguido de temática saúde), sendo realizado um post posterior com reflexões que surgirem no debate – APROVADO POR CONSENSO

Manifesto do MUP Contra Weintraub


– Maísa (ABERTURA DA PAUTA): Apresenta proposta do MUP de campanha pela exoneração do Weintraub da UNIFESP, que é docente do campus Osasco, criada com o objetivo de politizar e demonstrar repúdio pelas políticas implementadas no seu período como ministro da Educação. Os docentes de Osasco realizaram uma moção de repúdio, tendo a mesma sido aprovada na Congregação de Osasco. A campanha do MUP tem colhido assinaturas e tem como objetivo ser apresentada e aprovada do CONSU.

– Fernanda: Pontua colocações que Weintraub fez acerca da universidade, com ataques ideológicos e concretos ao financiamento das universidades públicas. Propõe que o manifesto seja discutido em próxima RO, para que possa haver uma leitura prévia do documento.

– Maísa: Compartilha o formato de apresentação de pauta das reuniões da DENEM ou do CR-DCE, que apresentam previamente na divulgação documentos a serem lidos para que ocorra o debate em reunião.


Encaminhamentos:

– Rediscussão da pauta em próxima RO – APROVADO POR CONSENSO

Manifesto da campanha de articulação intercampi

– Pauta adiada


Divulgação do Webhall EPM


– Fernanda (ABERTURA DA PAUTA): Informa que recebeu o pedido de divulgação do Webhall EPM, tendo sido colocado na mensagem que o objetivo do congresso é compartilhar informações e ensino de qualidade e oferecer discussões para os temposatuais. O congresso é gratuito para estudantes. Nas fotos enviadas para a divulgação, estão os palestrantes Fernando Henrique Cardoso e o Luiz Henrique Mandetta

– Maísa: Aponta que o evento tem sido muito compartilhado nos grupos como um espaço neutro com conteúdo médico em relação à pandemia, sem que haja uma reflexão crítica acerca da linha política que será trazida por alguns convidados. Não vê sentido em compartilhar um espaço com palestrantes como FHC, que implementou um governo neoliberal, com retirada de direitos dos trabalhadores e privatizações de serviços públicos. Além disso, outro palestrante é Mandetta, que teve sua imagem colocada como defensor do SUS, porém contribuiu para o desmonte do mesmo durante seu governo. Enxerga que isso vai de encontro com as discussões e a linha política apresentada nos espaços de formação do CAPB

– Fernanda: Pontua sobre as políticas de austeridade implementadas no governo FHC e nas repercussões para as universidades, com a criação de uma massa de trabalhadores que estão contratados por terceirização ou regimes com flexibilização do trabalho. OSSs também foram regularizadas em 98, durante seu governo.

– Isaac: Concorda com a não divulgação. Pontua o quanto isso reflete o conservadorismo presente no campus.

Encaminhamentos:

– Não realizar a divulgação, entendendo que existem espaços com linha oposta à linha política das últimas formações realizadas pelo GT do CAPB – APROVADO POR CONSENSO


Cortes nas bolsas PIBIC

– Chau (ABERTURA DA PAUTA): Contextualiza que bolsas são oferecidas pelo CNPQ, porém não chegaram à UNIFESP. Resultado era para ter sido divulgado no início de julho. Aponta que as bolsas complementam a permanência de estudantes e cortes representam também o desfinanciamento da pesquisa. UNIFESP já fez análise de quais projetos receberão a verba, porém a mesma não foi repassada para a universidade.

– Fernanda: Propõe realizar uma publicação do CAPB a respeito


Encaminhamentos:

– CAPB realizar uma publicação a respeito dos cortes nas bolsas PIBIC e PIBITI, trazendo retrocessos ocorridos em relação à ciência e tecnologia. Responsáveis: Chau e Maísa – APROVADO POR CONSENSO

Retorno presencial do 5° ano

– Isaac (ABERTURA DA PAUTA): Apresenta que retorno presencial está programado para semana que vem, porém não houve posicionamento definitivo da universidade em relação a demanda da alimentação, apenas uma resposta negativa à possibilidade de uso do RU. Aponta que universidade desconsidera riscos impostos pelo próprio retorno e se isenta do fornecimento de respostas para as demandas.

– Fernanda: Pontua que o formulário elaborado pelo CAPB, apesar de apresentar poucas respostas, mostra que existe uma demanda significativa de estudantes por medidas de permanência estudantil. O número relevante que mostra que a mesma não pode ser colocada em segundo plano. Além disso tem outros anos de outros cursos que retornam também a atividades presenciais.

– Isaac: Acrescenta que pauta não é exclusiva de medicina e considera ser importante articular com estudantes de outros cursos. Propõe reunião com outros CAs do campus.

– Chau: Concorda com o apontado.

– Maísa: Coloca que no retorno do 6º ano também exigiu pressionamento dos estudantes para que a universidade desse resposta às demandas. Pontua que seria importante delimitar uma proposta a ser levada, uma vez que o GT não tem autonomia para deliberar.

– Isaac: Aponta importância de sair um documento dessa reunião, endereçado à instituição. Comenta que retorno presencial também afetará futuramente outras turmas e cursos do campus

– Vinícius: Pontua que a comissão de acompanhamento das ADEs terá reunião sexta-feira e tem como informe a criação de uma comissão para planejar o retorno presencial da UNIFESP. Acrescenta que documento da PROGRAD não regulamenta as condições necessárias para o retorno presencial

– Isaac: Esclarece sua proposta. Sugere que seja convocada uma reunião com os outros CAs do campus e que nela seja proposta a elaboração de um documento com os resultados dos formulários dos CAs em relação ao retorno presencial, sendo enviado a instituição cobrando resposta às demandas


Encaminhamentos:

– Convocar reunião com outros CAs do campus SP, a ser realizada ainda essa semana. Levar como proposta a elaboração de um documento direcionado à instituição, que apresente os resultados dos formulários da medicina, fonoaudiologia e enfermagem, cobrando resposta institucional às questões de permanência – APROVADO POR CONSENSO

Estiveram presentes:

Vinícius Moreira Reis
Rafael Silva Prado
Larissa Ribino Parra
João Vitor Chau Bernardino
Fernanda Souza Lopes de Camargo
Isaac
Daniele Vieira Passos
Maísa Francisco
Mariana Araújo Botelho de Sousa

Ata RO – 04/08

Informes:

Reunião 5º ano

– Fernanda: reunião realizada com a direção do campus, coordenações de curso que estão com retorno previsto. Também estavam presentes o prof. Eduardo (infectologia e cômite de enfrentamento ao coronavírus) e o prof. Anderson da PRAE, por conta das questões de permanência que seriam debatidas. Fizeram informes de como foram as decisões e que tudo estava sendo feito com muito cuidado, sem expor o aluno a um risco maior do que o que já estava posto. Prof. Eduardo colocou que a pandemia já estava controlada em SP e que esta seria a nova normalidade. Prof. Anderson trouxe um panorama de medidas tomadas como o auxílio emergencial e auxílio internet. Sobre o RU, a instituição colocou que ele estava sendo adaptado mas que não seria possível ter um local para oferecer e fazer as refeições por conta das aglomerações, sem muita resposta sobre as propostas dos estudantes de que fossem colocados microondas ou distribuídas marmitas. Comenta sobre as falas de estudantes direcionadas ao formulário do CAPB e que defendiam que todas as decisões estavam acontecendo democraticamente. Comenta sobre o discurso de “nova normalidade” mobilizado pela instituição. Sobre o transporte, enviaram ofício para a SPTrans, questionando se o passe livre retornaria para os estudantes. Estudantes questionaram sobre a possibilidade de auxílio transporte nesse caso, o que não seria possível pelo PAPE contemplar, em teoria, isso.

– Isaac: ressalta as tentativas de deslegitimar o CA na reunião e sobre a estrutura conservadora da instituição.

Reunião Comissão de Moradia

– Isaac: foi reagendada para 06/08 (quinta) às 11h30.

– Fernanda: comenta sobre retomar o encaminhamento da RO passada de entrar em contato com os CAs sobre a comissão.


Pautas:

Acompanhamento das ADEs

– Vinícius: sobre o 3º ano, não mudou muitas coisas desde semana passada, continuando ruim. Coloca que o máximo que existe é alguma abertura do professor responsável perguntar o que poderia mudar, mas que mesmo assim não há muita mudança.

– Larissa: sobre o 1º ano, comenta sobre Biofísica, que está com conteúdo novo e com um a carga horária reduzida mas muito concentrada, dificultando demais o aprendizado.

– Vinícius: questiona a Larissa se alguma disciplina está tendo alguma preocupação ou com algum canal de comunicação.

– Larissa: sobre Biofísica, abriram um período de escuta para os estudantes (que reclamaram mas que isso não resultou em mudança.

– Fernanda: sobre o 4º ano, estão completando um bloco a cada 2 semanas. Sobre anestesio, que já acabou, comenta que tudo foi muito desorganizado, em relação a quando seriam as aulas síncronas ou assíncronas. Estão começando agora oftalmo, que até agora está razoavelmente organizado, com aulas gravadas e debate síncrono pela tarde. Permanecem as questões de aulas longa, usando o mesmo tempo que seria usado no presencial, prejudicando muito a qualidade.

– Maísa: questiona se os debates também estão sendo gravados e disponibilizados.

– Fernanda: nisso, comenta do bloco passado, em que as aulas estavam sendo gravadas, mas acabam sendo disponibilizadas muito depois da aula, prejudicando a atividade que deveria ser entregue, com prazo. De maneira geral, tem a impressão de que estão considerando que temos todo o dia disponível para a realização das ADEs, o que está equivocado. Sobre outro assunto, comenta sobre um erro apontado na ata passada e que não devemos nos retrair nesse espaço, frente a alguns oportunismos recentes.

– Rafael: sobre o 2º ano, comenta sobre algumas matérias que estão com aula bastante curtas, e tem receio de que o conteúdo está sendo prejudicado. Comenta sobre Psicologia Médica, que está com aulas e discussões que não estão agregando. Além disso, aponta que algumas UCs, como SUS, não estão disponibilizando as aulas gravadas ou estão levando bastante tempo para isso.

– João: sobre o 2º ano, concorda com o Rafael e acrescenta que em MIP os professores já avisaram que não haverá aulas práticas e que elas estão ocorrendo por meio de fotos e discussões.

– Vinícius: sobre o 3º ano, comenta sobre a falta de comunicação e visão do todo entre as disciplinas e departamentos, sendo que algumas matérias estão muito concentradas em pouco tempo e outras estão criando aulas para preencher o tempo. Questiona se tem algum formulário sendo discutido nas turmas, via representantes, por exemplo.

– Larissa: não se lembra de ter visto no 1º ano.


Convocatória CR-DCE 08/08

– João: faz a leitura da convocatória

– Vinícius: considera muito importante levar o que aconteceu no 6º ano, o que vai acontecer com o 5º, entendendo que a permanência estudantil está sendo tratada pela instituição como algo adicional, e não essencial.

– Fernanda: concorda com o colocado pelo Vinícius. Vê que isso poderá ser o modelo de retorno presencial para o restante da universidade. Comenta que já existem outras faculdades, no caso da medicina, que estão planejando retorno presencial inclusive para os primeiros anos. No grupo de articulação intercampi, foi iniciado um debate sobre o trancamento, levando em conta a alternativa dada pela instituição para as ADEs foi o trancamento. Nisso, estudantes contemplados pelo PAPE não poderiam trancar o curso e continuar com a bolsa, o que é extremamente prejudicial. A comissão preparou uma convocatória de reunião com a PRAE para fazer esses apontamentos.

– João: comenta que está existindo algum debate dentro da comissão sobre a questão do trancamento. Do CG, comenta que esse debate aconteceu mais inicialmente com a proposta das ADEs.

– Fernanda: questiona se alguém sabe se aconteceu trancamento de algum aluno até então.

– João: comenta sobre o documento da ProGrad que seria elaborado para os cursos anuais, em relação ao trancamento e exclusão de UC. A pró-reitora colocou que a principal opção para os estudantes seria cumprir a UC em outro período dentro do mesmo ano letivo, para daí recorrer ao trancamento ou exclusão de UC, que deveriam ser negociados com os coordenadores de curso.

– Maísa: contextualiza o CR-DCE. A maioria das reuniões do CR-DCE foram convocadas pelos centros acadêmicos, e não convocadas pelo DCE, o que muda nessa convocatória. Comenta que achou ela bastante ampla, com pautas que tem muitos aspectos e que teríamos que esperar até lá para saber o que será trazido. Entende que devemos levar as demandas do CSP, dado o nosso momento de desarticulação, e que podemos nos unir aos outros CAs do campus para demandas como a alimentação e transporte. Assim, devemos tentar comparecer.

– Larissa: concorda que devemos ir na reunião e expor esses pontos. Questiona se podemos levar isso ou deliberar algo na reunião.

– João: comenta que a reunião está marcada para o mesmo horário do espaço de formação, e que talvez tivéssemos de nos dividir.

– Maísa: entendeu que poderíamos definir as diretrizes e votar de acordo com elas. Ficaríamos mais sem participar tanto das deliberações, por conta da convocatória com pautas muito amplas, mas poderíamos levar as demandas do campus e do curso e aprovar algum encaminhamento que fortalecesse a articulação entre os CAs do campus.

– Larissa: verificou na ata e poderíamos definir e votar proposta dentro do que tivéssemos discutido em RO prévia.

– Maísa: questiona se poderíamos postergar o espaço para mais tarde ou nos dividirmos.

– Fernanda: também ficou definido divulgar o CR-DCE, e questiona se o departamento de comunicação poderia fazer a divulgação.

Proposta de encaminhamento (consensuadas):

– Levar as demandas do curso e do campus referentes à permanência estudantil, participando da reunião mais enquanto ouvintes, e ser favorável aos encaminhamentos que fortaleçam a articulação dos CAs dentro dessas demandas.

– Alterarmos o espaço de formação para 08/08 às 16h, caso a palestrante tenha disponibilidade. Caso contrário, manter em 08/08 às 14h.

– Destacar até 2 pessoas do departamento de relações externas para participarem do CR-DCE.

Moção de Apoio a Prorrogação do DCE

– João: faz a leitura da moção.

– Maísa: entende que faz sentido assinarmos a moção, dado o que discutimos enquanto CA e que será possível realizar um processo eleitoral mais qualitativo em outro momento, levando em conta também a situação de outros CAs com a pandemia.


Proposta de encaminhamento (consensuada):

– Assinatura da moção

Estiveram presentes:
Rafael Silva Prado
João Vitor Chau Bernardino
Larissa Ribino Parra
Laura Jantsch Ferla
Daniele Vieira Passos
Mariana Araújo Botelho de Sousa
Fernanda Souza Lopes de Camargo
Vinícius Moreira Reis
Maísa Francisco

Ata RO – 28/07

Pautas:

Andamento das ADEs por turma

– Mariana P.: Pontua que anatomia está bastante difícil entender tridimensionalidade das estruturas com a utilização somente do atlas. O cronograma está bagunçado. Nenhuma aula síncrona é finalizada porque o professor ultrapassa às 2h disponíveis para aulas síncronas e nas 2h disponíveis para as aulas assíncronas são passadas apenas atividades de nomeação de estruturas, o que ocasiona uma perda do final das aulas síncronas sem que seja retomado o conteúdo. Em neuroanatomia, o Marcus utiliza às 4h disponíveis com a aula síncrona e, ainda assim, não consegue terminar. Isso não é produtivo. Demanda mais 4h de estudo teórico individual e mais horas fazendo atividades que são passadas . Magno se recusou a dar a parte de membros superiores e membros inferiores porque demanda bastante da aula prática. Biofísica cobra muitas atividades e quase não resta tempo pra nada para além do EaD.

– Andressa: Pontua que em biofísica os professores passam a questão após a aula, eles têm que responder até 13h10. Só que, como tem aula pela manhã e a aula da manhã as vezes extrapola às 12h, acabam tendo que correr para responder as questões Às vezes enquanto assistem a aula porque correm o risco de não conseguirem responder a tempo. Em biofísica não estão gravando as aulas síncronas de tirar dúvidas, estão resistindo bastante apesar das demandas dos estudantes por em relação a disponibilização dessas aulas também.

João pediu elucidação em relação ao questionário de biofísica.

– Andressa: Acaba a aula síncrona e já vem a atividade para responder logo após. Isso faz com que tenham que correr para responder mesmo quando a aula ainda nem acabou, por exemplo.

– João: pergunta se esses exercícios estão sendo contabilizados para contar presença ou nota.

– Larissa: Explica que existem dois tipos de exercícios. Os que são disponibilizados pós aula, que não tem como fazer sem ser durante alguma aula e que não conta presença e os da apostila que contam como presença.

– João: resgata as diretrizes da prograd que dizem que se a aula não for gravada, o conteúdo tem que ser disponibilizado em uma outra modalidade. Questiona se isso está sendo feito.

– Andressa: Responde que os professores estavam achando que não era pra gravar aula de exercícios mesmo, somente as aulas com conteúdo.

– Larissa: Reforça que não vão ter aula de esqueleto apendicular e que isso foi levado para a CCM (errata : o repasse é da subcomissão do 1/2 anos). Sobre essa questão, a professora Samara respondeu que isso é normal já que as aulas não foram feitas para ser dadas online. Coloca que não sabe o que fazer considerando que já foi levado para a subcomissão e não foi resolvido o problema

– João: Na 87, as coisas tão acontecendo de forma razoável. A única matéria que deu problema foi farmacologia que um prof não apareceu para dar aula. Isso aconteceu já antes com o mesmo professor e agora aconteceu novamente. Sobre isso, a professora Maria Tereza comentou que eles precisavam se preparar melhor. De resto as materiais estão razoáveis. Somente a quantidade de exercícios que às vezes é grande mas nem se compara a quantidade de atividades da turma 88. Somente duas matérias utilizam o tempo completo disponível, as demais acabam sempre antes.

– Mariana A.: Coloca que algumas matérias estão indo bem. Professores estão bastante abertos para resoluções, mas algumas matérias como radiologia e semiologia da mulher, que tem muitas aulas e atividades, estão demandando bastante. Radiologia tem exercícios por dia.

– Vinicius: Pontua que radiologia tem 4h disponíveis na segunda-feira que são utilizadas para serem dadas 4 aulas de uma hora cada, por conta de atrasos isso acabou ultrapassando e ficando uma aula sem ser dada . Obstetrícia mandou 4h de aula assíncrona mais 90 páginas de teoria para serem lidas. Cerca de 3h de aula síncrona. Nenhuma matéria está extrapolando muito mas quando junta todas as matérias há uma sobrecarga geral.

– Mariana A: Já foi conversado com a radiologia para ser prolongado o tempo disponível para a resolução do “one minute paper”, que é, inclusive, contado como presença e vai contar nota ao final. No geral, coloca que realmente fica bastante pesado. O professor fala que as questões do “one minute paper” vão cair na prova. O problema é o quanto tempo toma entre aula, atividade e estudo da matéria. Em semiologia as aulas do afonso foram disponibilizadas em gravação. Há uma demora para serem disponibilizadas as gravações. A aulas de semiologia do adulto não foram disponibilizadas. Se o aluno pode assistir depois tem que ser dado um prazo máximo para os professores disponibilizarem. Pontua que fica pensando se algum estudante contrair coronavírus provavelmente vai ter que trancar, pois ausentar-se uma semana ou duas é perder o ano praticamente.

– Fernanda: Coloca que a turma está tendo anestesiologia e que tem aulas assíncronas ou síncronas, a depender do professor que vai dar o assunto e que as aulas, no geral tem tomado o tempo das aulas presenciais se contarmos o questionário que pausamos as aulas assíncronas pra escrever, etc. São liberados questionários todos os dias com perguntas relativas ao conteúdo dado no dia. Esses questionários fecham ao fim do respectivo dia às 23h59. O questionário vale nota e foram propostas outras atividades também. Duas delas consistiam na elaboração de um texto colaborativo em grupo de 68 pessoas. Apesar de reclamarem bastante no grupo, quando pontuou sobre fazermos os apontamentos ao professor acerca da dificuldade de operacionalização do texto numa quantidade tão grande de pessoas e questionando a efetividade pedagógica da atividade, pessoas não encararam bem, apontaram que seria burocratizar o processo e que era melhor não tensionar já que estávamos num momento de exceção. Pontuou que não era burocratizar, seria só um email sugerindo isso ao professor. Acha que muitos tem receio de reclamar com medo de que isso de alguma forma seja encarado como crítica ao EaD. Perguntei o que estavam achando sobre as ADEs, se achavam que tinha sido uma decisão acertada da universidade.

– João: acha que tá funcionando porque ele consegue dar um jeito para encaminhar. Mas isso é uma coisas dele . Pensa sempre em pessoas que possivelmente não estão conseguindo dar conta e que, provavelmente, estão invisibilizadas. As aulas teóricas estão razoáveis mas as vivências no território em SUS, por exemplo, foram uma grande perda. Para os parâmetros preenchimento de formulários da EPM, talvez seja avaliado como positivo.

– Mariana A: Para algumas matérias sente que tá funcionando bem, pois da pra assitir a aula num tempo mais flexível. Coloca, porém, que toma muito tempo. Uma professora de epidemiologia sente falta de um apoio tecnológico. Funcionar bem para algumas matérias é bastante limitado. As vezes pensamos “seria a mesma coisa presencialmente”.

– Larissa: Tem bastante opniões sobre. Quando pensa que teria que cancelar o ano, ela acha que é melhor, mas, ao mesmo tempo, ela pensa nas pessoas que não entrariam na universidade. Para ela não tem uma decisão certa ou errada. Em questão de ensino claramente tem um prejuízo pois 24h estudando, como se fossem um robô que tem que fazer exercícios e atividades. O brilho de estudar se perde totalmente. Por outro lado, parece que o intuito dos professores é que aprendam de fato. No EaD as pessoas estão mais dispostas a aprender de fato e não tão voltado para prova como no presencial. O formato avaliativo do ensino remoto está deixando as coisas melhor.

– João: Coloca que achou interessante o que a mari falou sobre a professora demandar uma plataforma tecnológica para apoio. Ter uma empresa que é utilizada provavelmente daria uma plataforma estruturada porém seria correr risco de permanecer EaD ou ter o ensino bem precarizado permanentemente. Sobre cancelar o ano e prejudicar o pessoal que não vai entrar no próxima ano é importante pensarmos na dinâmica que determina isso como se a gente precisasse correr, numa dinâmica mercantilizada e de produção. Muitas pessoas pensam assim também pois não há política de permanência e precisam trabalhar logo.

– Fernanda: coloca que sente em muitos momentos que as pessoas tratam a graduação como uma mera formalidade por isso não está tendo tanta preocupação com o quanto isso precariza nossa educação. Na 85 chegaram a falar pra pelo menos não atrasar a formatura, mesmo que as aulas permanecessem suspensas, já que a medicina seria aprendida ao sair da graduação. Outros colegas disseram que onde se aprende é no medcurso. Coloca que isso é bastante presente já desde que entramos. Coloca que muitas pessoas diziam que os ciclo básico não servia pra nada e que sempre ouviu que na graduação não se aprende, como se isso fosse natural e como se não precisasse ser superado.

– Mariana A: Coloca que até pelo distanciamento, nos pegamos num pensamento bastante individual. Está dando certo ou não? a pergunta faz sentido de um ponto de vista individual.

– Larissa: coloca que, quando foi reclamar no grupo da turma sobre alguns problemas das aulas remotas, foram bastante ríspidos com ela colocando que a culpa não era da unifesp em relação ao que está acontecendo, colocando omo se no presencial já fosse assim, fosse mera formalidade. Ela achou que isso ia se construindo ao longo da faculdade, mas não já que as manifestações foram no grupo do 1 ano. É um pensamento individualista, elitista, pouco empático. Isso é bizarro pensando que é um discurso da galera do 1 ano.

– Fernanda: questionou se ainda achamos válida a elaboração de um formulário para recolher informações dos estudantes.

– João: acredita que não faz sentido, porque as pessoas já estão afastadas. Seria importante se fosse produzir aproximação e ele acredita que não geraria.

Retorno presencial do 5º ano

– Isaac: Tiramos, na última RO, a elaboração de um formulário mapeando as demandas que a turma 84 teria em relação alimentação, estrutura para retomada de aula, demanda em relação a transporte. Foi elaborado e enviado para a turma, porém houve uma crítica dos estudantes com relação ao formulário não ter identificação de que este era proposto pelo CAPB e que não era algo oficial da UNIFESP. Tínhamos recolhido 80 respostas até então. Quando ocorreu os apontamentos, fizemos alterações nos formulários e apagamos as respostas. Reabrimos o formulário com alterações porém desde então tivemos bem menos respostas. Pontua que possivelmente uma reunião com os CAs seria interessante para conseguirmos organizar para essa reunião com o institucional.

– Larissa: perguntou o que achamos da comunicação elaborar uma imagem para a divulgação da reunião com o institucional sobre o retorno presencial de algumas turmas e para incentivar os estudantes do 5 ano a responderem o formulário.

– João: Colocou que departamento de externas poderia fazer o contato com os CAs de São Paulo.

– Isaac: coloca que uma parte das pessoas que querem retomar presencialmente, possivelmente acharam que o movimento do CAPB passar o formulário era para tentar evitar o retorno da turma. As pessoas que levantaram a deslegitimação provavelmente não dependem tanto de políticas de permanência. Pontua que cabe analisarmos a diferença da resposta institucional em relação ao pedido de reunião. Da última vez que entramos em contato, responderam que não iriam responder às solicitações do centro acadêmico, dessa vez, porém, a resposta foi rápida e positiva a solicitação. O tom mudou bastante. Em primeiro momento, bom que mudou.

– Fernanda: Coloco que cabe analisarmos o quanto essas críticas tem um caráter bastante oportunista e que acaba por prejudicar o mapeamento de estudantes que tenham demandas de permanência importantes. Precisamos lembrar que não há local para alimentação, por exemplo. Mapear a demanda é importante para que estudantes não sejam atropelados.

– Isaac: Vale a gente analisar o ambiente em que estamos para entender como a base da medicina vai receber os encaminhamentos que damos das ROs. Precisamos ser mais assertivos nas propostas e isso ocorre a partir da análise sobre o perfil dos estudantes do curso para que melhoremos nas formulações das propostas.

– Fernanda: Nesse sentido que o Isaac colocou sugere que pensemos um espaço político sobre formação ideológica na medicina que foi uma proposta que apareceu naquele espaço que fizemos com o SIMESP sobre trabalho médico. Isso nos ajudaria no sentido de compreendermos um pouco sobre a base de estudantes da medicina e isso poderia decorrer em uma melhora nas nossas formulações de propostas como o Isaac colocou.

– Vinícius: coloca que talvez seja difícil articular uma reunião com os CAs já que a reunião com a direção já está muito próxima. Por isso, propôs de ficar somente uma conversa/diálogo com os CAs pois assim a proposta não exclui uma reunião se for possível.

– Isaac: concordou e retirou a proposta.

Encaminhamentos:

– Departamento de relações externas entrar em contato com os CAs para nos alinharmos demandas para a reunião com a PRAE, direção do campus e coordenações de curso que ocorrerá na quinta-feira às 11h30.
– Departamento de comunicação elaborar uma imagem para a divulgação da reunião com o institucional sobre o retorno presencial de algumas turmas e para incentivar os estudantes do 5 ano a responderem o formulário.
– Espaço de formação sobre “Formação ideológica da medicina”.

Brigadas de Solidariedade do MUP

– Fernanda: Comenta sobre as brigadas de solidariedade que estão sendo promovidas pelo Movimento por uma Universidade Popular (MUP) da Unifesp. Coloca que é um movimento que existe nacionalmente e que se propõe a aglutinar pessoas em torno de uma alternativa ao modelo hegemônico de universidade que carrega em si diversas contradições. Comenta que as brigadas tem o objetivo de recolher doações para serem entregues a famílias da comunidade Mario Cardim, na vila clementino, e para famílias residentes nas aldeias do pico do jaraguá. Convida os presentes a serem brigadistas, se puderem, e a doar também caso consigam. Questiona sobre a possibilidade de as doações, que estão sendo recolhidas no DCE, serem armazenadas na sala do CAPB.

– Vinicius: pontua que a fechadura está quebrada.

– Fernanda: questiona sobre a possibilidade de consertar e coloca que a maísa, como está no campus, poderia conduzir esse processo.

– Vinicius: pontua que, considerando que haverá retorno presencial de mais estudantes e que, não é o ideal, mas não há alternativa de espaços adequados para os estudantes que retornarem ficarem nos períodos entre aulas, sendo o capb um ambiente em que possivelmente estudantes demandem, acha que talvez seja melhor as doações serem armazenadas na salinha. Nesse sentido, acha que poderíamos entregar a chave da salinha para a Maísa.

Encaminhamento:

– As doações do MUP poderão ficar armazenadas na salinha, permanecendo a chave com a Maísa que ficará responsável pelo armazenamento.

DiCAPB: Indicações para o mês de Agosto

Larissa apresentou a lista de indicações que estavam no formulário que incluiam os seguintes títulos:

Tempo de Despertar (filme)
O Óleo de Lorenzo (filme)
Kinsey (filme)
O Escafandro e a Borboleta (Filme)
Mãos talentosas – A história de Ben Carlson (filme)
SiCKO (documentário)
Quase deuses (filme)
E a vida continua (filme)
The english surgeon (documentário)
Documentário A Partida Final – Netflix
Documentário Extremis – Netflix
Documentário Diagnóstico – Netflix
Filme Elsa & Fred
Série “The Knick”
Filme Amor

Livro A morte é um dia que vale a pena viver – Ana Cláudia Quintana Arantes
Livro Histórias lindas de morrer – Ana Cláudia Quintana Arantes
Livro Enquanto eu respirar – Ana Michele
Livro Mortais – Atul Gawande
O imperador de todos os males (livro)
A Montanha Mágica
Livro O Imperador de Todos os Males
O imperador de todos os Males (livro)
Sob Pressão (livro)
Por um fio – Drauzio (livro)
Podcast literatura viral
Livro O alienista

– Isaac: questionou se o tema geral era saúde e fez a indicação do filme “Amor”.

– Larissa: Confirmou a pergunta do Isaac e resgatou a demanda do departamento de comunicação em relação ao que tiramos na última RO de divulgar medidas de higiene para contenção da disseminação da COVID específicas para os profissionais de saúde para informar os estudantes que estão retomando os estágios e pontuou que o departamento sentiu dificuldade de achar informações.

– Mariana P: reforçou a dificuldade que tiveram e questionou como poderíamos encontrar informações para a elaboração das imagens.

– Isaac: Pontuou que as informações poderiam ser acessadas com o departamento de controle de infecções da EPM e se responsabilizou por pegar o contato e passar para o departamento.

Encaminhamento:

– Todas as indicações do formulário para o diCAPB de agosto foram aprovadas sem objeções e com o acréscimo do filme “Amor”.

Convocatória do CR DCE

– João: Faz a leitura da convocatória “ Diante da grave situação em que vive o país com o avanço do COVID-19 nas periferias, o povo brasileiro sofre com a política de restrição dos direitos promovida pelo governo do fascista Bolsonaro. São várias as medidas que castigam o povo e demonstram total desprezo pela vida da população, a exemplo dos cortes nas áreas sociais, como Saúde e Educação, o crescente desemprego, o trabalho informal sem direitos, o atraso no pagamento do auxílio emergencial e a destruição da educação pública. De fato, o governo Bolsonaro demonstra que é representante dos ricos e favorece apenas o lucro das grandes empresas e dos bancos. Esse momento exige, portanto, ampliar a luta dos estudantes, em especial na defesa da permanência estudantil para os setores da universidade que estão sendo mais impactados pelas condições impostas e a falta de assistência. Além disso, é necessário fortalecer a solidariedade nos bairros e nas favelas, onde vivem as parcelas mais vulneráveis do povo brasileiro. Devemos ainda lutar em defesa dos nossos direitos e por uma educação de qualidade, com permanência, além de defender uma universidade pública e gratuita, como polo de resistência, produção científica e tecnológica, e que contribua com a soberania do país. Sendo assim, convocamos o Conselho Representativo do DCE, no dia 08/08 às 14h na plataforma Google Meets, com as seguintes pautas:

Conjuntura e Luta pela Permanência Estudantil;
Campanha de Solidariedade;”

– Fernanda: Coloca que acha importante compormos os espaços do movimento estudantil, principalmente nessa conjuntura em que estamos. O CR permite que façamos trocas com entidades de outros campi da unifesp e que tenhamos um panorama de como estão as movimentações nos campi no geral. Pontuo que acho difícil delimitarmos diretrizes já que as pautas são bastante amplas. Mas considero bastante importante estarmos presentes. Pontuou também que esse é um dos únicos CRs que foi puxado pelo DCE. Colocou que o ponto de pauta de permanência dialoga com a movimentação em relação ao retorno do 5° ano, talvez seja importante levarmos essa questão.

– João: Coloca que tem acordo sobre o que a Fernanda colocou e pontua que temos mais uma RO antes do GT e que podemos tentar acumular a partir do que teremos de informação na reunião de quinta-feira e tentarmos pensar melhor sobre como tirar as diretrizes.

Encaminhamentos:

– Retomar a pauta “CR DCE” na próxima RO, com maior atenção, trazendo os acúmulos da reunião institucional de quinta para que seja possível formularmos melhor sobre as diretrizes de atuação que teremos no CR DCE convocado.

Estiveram na reunião:
Larissa Ribino Parra
Mariana Araújo Botelho de Sousa
Rafael Silva Prado
Vinicius Moreira Reis
Laura Jantsch Ferla
Maria Luiza Aguiar
Mariana Marioti Prete
João Vitor Chau Bernardino
Daniele Vieira Passos
Fernanda Souza Lopes de Camargo
Isaac Batista Costa

Ata RO – 21/07

Pautas:

  1. Previsão de retorno presencial do 5º ano
  2. Respaldo do CAPB para a CLEV
  3. Brigada Solidária do MUP – UNIFESP
  4. Convocatória do CR-DCE 08/08
  5. Certificados das formações

– Fernanda: Solicita inclusão do item “Comissão de moradia” na pauta

-Item comissão de moradia foi adicionado na pauta –

PREVISÃO DE RETORNO PRESENCIAL DO 5º ANO

ABERTURA DA PAUTA (Isaac): O retorno das atividades presenciais do 5º ano está previsto para 17/08. Ainda será levado para deliberação em CCM, porém não houve até o momento garantia das condições de permanências necessárias para o mesmo. Em reunião com da coordenação do internato e com a coordenação do curso foi informado que não haverá possibilidade de alimentação no 15º andar do HSP nem será garantido o transporte, mas a demanda seria encaminhada para a direção do campus. Pontua que PRAE deve estar a par desse debate e outras problemáticas como não haver local para permanecer no entre-aulas ou para esquentar marmita.

– Maísa: Comenta sobre as diferenças em relação ao retorno das atividades presenciais do 6º ano. Em relação aos EPIs a questão é semelhante, se baseando na doação que o voluntariado recebe, porém não há uma garantia da regularidade das doações nem transparência para saber se há o suficiente para mais 120 alunos. A alimentação para o 6º ano foi garantida apenas para os estudantes em plantão, porém na prática todos que precisam fazem uso do restaurante para almoço e janta, mesmo aos fins de semana, uma vez que não há controle rígido. Foi garantido ao 6º ano também o transporte ao Hospital Vila Maria e no 5º ano há estágios com a mesma demanda, como o estágio no Hospital de Diadema.

– Fernanda: Informa que houve reunião do COPLAD, onde houve a discussão sobre a alimentação, sendo considerada a possibilidade de fornecimento de marmitas. Realizou neste espaço o questionamento de que as decisões em relação ao retorno presencial deveriam ser feitas depois de garantidas as condições mínimas. Pró reitor de planejamento falou que acompanhará com mais atenção as questões do campus SP. Pontua que haverá também o retorno presencial de outros cursos.

– Isaac: Reforça que não é coerente estruturar retorno sem pensar a permanência estudantil, os riscos e a problemática de isso estar sendo discutido depois da decisão.

– Maísa: Coloca também a questão dos estágios, que muitos ambulatórios não estão funcionando normalmente e o fluxo do hospital não é o mesmo, acarretando um prejuízo qualitativo no ensino. Exemplifica com a especialidade de pediatria que não tem ocorrido quase atendimentos.

– Fernanda: Propõe que o CAPB solicite uma reunião com a direção do campus e diretoria da EPM para saber qual encaminhamento vai ser dado para a questão, sendo o espaço aberto e com o convite ao 5º ano para que possam tirar dúvidas e levar as demandas. Já houve o contato e indicação da demanda, porém seria importante o espaço para realizar os apontamentos e para que tragam as possibilidades que estão sendo pensadas. Aponta que a 84 é a primeira turma com 50% de cotas e a permanência estudantil tem mais importância ainda nesse contexto.

– Isaac: Elucida que o assunto está distante da turma, no grupo não houve posicionamento e discussão referente a isso. Pede atualização sobre a relação da direção com o CAPB. Coloca que contato feito apenas através dos representantes de turma gera um esvaziamento da discussão política sobre a pauta, ocorrendo a comunicação apenas na forma de repasses. Representantes não se veem na função de cobrar as respostas pela função que ocupam.

– Samuel: Sente que a preocupação dos representantes colocada nas reuniões foi apenasem relação ao calendário e pouco se comentou sobre as questões de permanência. Se disponibiliza a questionar sobre estas questões.

– Vinícius: Elucida Isaac que após o e-mail da coordenação de curso o retorno do 6º foi tratado apenas pelos representantes de turma. Situação seguiu-se de um esvaziamento do CAPB e não houveram outras demandas.

– Maísa: Questiona se seria positivo fazer um questionário aos estudantes, semelhante ao que foi realizado pelo 6º ano, para elencar as demandas, angústias e suscitar o debate. Além disso, questiona se haveria adesão do 5º ano para responder o mesmo.

– Isaac: Considera válido para que suscite a discussão e traga mais elementos para a reunião. Pontua sobre a atitude da direção de não responder o CAPB, que é antidemocrática e que isso precisa ser pontuado.

– Samuel: Avalia que as pessoas que tem voz e mobilizam a turma não são as pessoas que têm as necessidades de permanência e algumas pessoas tem medo de se manifestar, por inúmeros motivos. Considera válido fazer o questionário para reunir as demandas, assim como pensar estratégias para encontrar e dar voz às pessoas que tem essas necessidades, por exemplo por um convite individual para a próxima reunião. Pontua importância de selecionar as informações e passar para coordenação.

– Isaac: Coloca possibilidade dos representantes de turma chamarem os estudantes para fazer uma reunião, ou fazer o questionário.

– Samuel: Aponta que existe a demanda em relação a moradia (estudantes que moram com pais e pessoas pertencentes aos grupos de risco) e ao passe livre não estar disponível. Propõe entrar contato com os representantes dos grupos menores e solicitar que recolham as demandas, para que as discussões sejam mais personalizadas e resulte numa análise que a turma como um todo precisa.

– Maísa: Coloca as possibilidade de articulação internamente na turma ou em próxima RO. Pontua que para a 83 houve uma resposta em relação à demanda da moradia, foi comunicado o oferecimento de um apartamento para 2 estudantes que moravam com pessoas do grupo de risco. Não tem informações da situação atual, porém no momento a demanda havia sido contemplada.

– Fernanda: Coloca que se houver uma discussão e articulação internamente na turma seria positivo, uma vez que a discussão em RO pode ser esvaziada.

– Isaac: Propõe avaliar dentro da turma a possibilidade de articulação interna ou de uma reunião com representantes, além de deixar marcado para o fim da semana que vem uma reunião com as instâncias institucionais.

Encaminhamentos:

– Elaborar formulário para entender as demandas dos estudantes do 5º ano. RESPONSÁVEIS: Fernanda, Isaac, Vinicius e Samuel – APROVADO POR CONSENSO
– Enviar para coordenação do curso médico, diretoria do campus SP, PRAE e câmara de graduação a solicitação de uma reunião aberta com os estudantes do 5º ano, a ser realizada no fim da semana que vem – APROVADO POR CONSENSO

– inclusão de informe solicitado pela Maísa –

MAÍSA: Informa que o retorno do 6º ano foi garantido com o transporte dos alunos ao Hospital Vila Maria, sendo orientadas as precauções de higiene necessárias. Um dos motoristas foi afetado pela COVID-19 e foi a óbito. Contextualiza situação com a impossibilidade do motorista ter garantido o direito ao isolamento, ser um estágio que apresenta casos de estudantes que se infectaram e limpeza da van possivelmente ficar como responsabilidade do motorista. Não sabe qual a relação contratual do mesmo.

FERNANDA: Comenta que não é um caso isolado de trabalhador que não tem o isolamento possibilitado e que se submete ao risco pela sobrevivência pontuando que isso ocorre por uma decisão política. Analisa que no âmbito da universidade as decisões devem ser tomadas também com cuidado, uma vez que o contexto atual é de risco principalmente para esses trabalhadores.

ISAAC: Sugere escrita de uma nota de pesar dos alunos. Propõe a realização de um documento retomando medidas de higiene e precaução. Pontua importância de que as decisões considerem a totalidade, como uso de transporte público, contato com a população de maior risco e possibilidade dos estudantes serem transmissores.

J. VITOR: Concorda com as propostas e coloca a importância considerar a maneira como as decisões são tomadas e impacto delas.

MARIA LUIZA: Manifesta receio de usar a nota de pesar para fazer críticas e reiterar posicionamentos. Propõe fazer um documento colocando pontuações em separado.

FERNANDA: Necessário pensar com cautela a abordagem.

VINICIUS: Demonstra incômodo com a tentativa da instituição de invisibilizar o caso. Ressalta importância de que o caso não seja esquecido.


Encaminhamentos:

– Realizar nota de pesar em nome dos estudantes em relação ao falecimento do motorista. RESPONSÁVEIS: Maísa, Isaac e Fernanda – APROVADO POR CONTRASTE, COM 1 ABSTENÇÃO
– Realizar publicação nas redes sociais do CAPB sobre higiene e precauções para a COVID-19, com orientações específicas para estudantes de saúde – APROVADO POR CONSENSO
– Avaliar posteriormente a possibilidade de construção de documento com críticas em relação ao período, direcionado à instituição.

DECLARAÇÃO DE ABSTENÇÃO MARIA LUIZA: Se absteve por manter a impressão de que haverá a utilização da nota de pesar para discutir questões estruturais. Entende que seria mais adequado uma nota de pesar a todos os profissionais que morreram por não terem garantido o direito à quarentena e um documento explorando os aspectos do retorno presencial, com consequente aumento no fluxo no transporte público e exposição a maior risco de infecção.

BRIGADA SOLIDÁRIA DO MUP – UNIFESP


ABERTURA DA PAUTA (Maísa): Contextualiza existência do MUP (Movimento por uma Universidade Popular), que existe nacionalmente e tem diretrizes sobre importância de articulação do tripé universitário, democracia universitária, acesso e permanência dos estudantes. MUP UNIFESP está se consolidando este ano e serão iniciadas Brigadas de Solidariedade, pela importância de atender as demandas da população mais vulnerável no momento da pandemia. Serão realizadas doações de alimentos para a comunidade Mário Cardim (próxima ao campus SP) e de materiais de higiene para um território indígena do Jaraguá. Inclui o item na pauta solicitando divulgação ou outras formas de apoio.

– Maria Luiza: Questiona acerca da possibilidade do CAPB contribuir financeiramente.

– J. Vitor: Elucida que casos omissos seriam discutidos em RO

– Maísa: Avalia que outras possibilidades de apoio seriam melhores, como o incentivo para que os estudantes contribuam com projetos voltados às necessidades da população.

Encaminhamentos:

– Compartilhar publicações das Brigadas de Solidariedade do MUP UNIFESP nas redes sociais do CAPB – APROVADO POR CONSENSO


PAUTA ADICIONAL – COMISSÃO DE MORADIA


ABERTURA DA PAUTA (Isaac): Contextualiza que comissão de moradia foi iniciada em 2017 para discutir a inserção da moradia no PDInfra, havendo uma desmobilização da mesma após. Comissão será agora retomada e houve convocatória para uma reunião, a ser realizada no dia 30/07. Propõe a realização de um espaço para contextualizar o histórico da luta por moradia estudantil, com o objetivo de formar novos estudantes para atuar na pauta.

– Vinícius: sugere incluir estudantes dos outros cursos do campus

– Maísa: sugere que externas verifique se há representantes ativos nos outros cursos


Encaminhamentos:

– Realização de um espaço retomando o histórico de luta em relação a moradia estudantil no começo de agosto – APROVADO POR CONSENSO
– Mapear representantes e suplentes da comissão e indicar novos representantes junto aos outros CAs – APROVADO POR CONSENSO

CERTIFICADOS DAS FORMAÇÕES


ABERTURA DA PAUTA (J.Vitor): Serão realizados certificados para os participantes das formações políticas do GT do CAPB e precisa ser delimitado quem pode assinar os certificados. Coloca possibilidades de ser assinado por alguém do departamento de externas ou de política.

– Isaac: Avalia que política poderia assinar certificados.


Encaminhamentos:

– Certificados das formações do GT do CAPB poderão ser assinados pelos membros do departamento de política – APROVADO POR CONSENSO

RESPALDO DO CAPB PARA A CLEV


ABERTURA DA PAUTA (J.VITOR): A CEV solicita o nome do presidente do CA para a CLEV. Na ausência desse, propõe colocar Fernanda (departamento de externas) como representante do CAPB para a CLEV. Informa também que a CEV tem transações financeiras, as quais estão atualmente na conta de estudante da gestão antiga da CLEV. Com a desvinculação desta, é necessário que o dinheiro seja repassado ao GT do CAPB. Solicita respaldado para ficar como responsável financeiro da CLEV.


Encaminhamentos:

– Respaldar Fernanda como representante do CAPB para assinar os documentos relacionados à CLEV – APROVADO POR CONSENSO
– Respaldar João Vitor como responsável financeiro da CLEV – APROVADO POR CONSENSO

Estiveram presentes:
Larissa Ribino Parra
Mariana Marioti Prete
Laura Jantsch Ferla
Maria Luiza
Daniele Vieira Passos
Rafael Silva Prado
João Vitor Chau Bernardino
Isaac
Samuel
Maísa Franscisco
Fernanda Souza Lopes de Camargo
Vinícius Reis